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Palmeiras facilitará ida de Róger Guedes ao Atlético-MG? L! explica

Em meio à crescente especulação sobre a volta do atacante ao Galo, surgiram nas redes sociais informações de que o Verdão poderia ajudar, mas a situação não é bem assim

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As publicações de Róger Guedes no Instagram indicam um retorno ao Atlético-MG e, também nas redes sociais, surgiu uma especulação de que o Palmeiras poderia facilitar a ida do atacante para o clube de Belo Horizonte. O motivo seria uma cláusula de 3 milhões de euros (R$ 16,6 milhões) que o Shandong Luneng, atual clube do jogador da China, deve desembolsar ao Verdão caso ele volte ao Brasil, mesmo que por empréstimo. Mas não é bem assim.

A apuração do LANCE! é de que não há qualquer indício de desconto ou parcelamento do valor. A reportagem consultou fontes ligadas ao Verdão e a representantes da equipe chinesa, que negaram conversas nesse sentido. E ficou claro que, em relação a esse valor, o Galo nem precisaria ser consultado.

Essa cláusula para a volta de Róger Guedes ao Brasil, vendido ou emprestado, foi acertada quando o Palmeiras negociou o jogador com o Shandong Luneng. Na época, o atacante, então emprestado para o Atlético-MG, rescindiu e foi à China por 9,5 milhões de euros (R$ 43 milhões, na época), em julho de 2018.

Ficou definido que esses 3 milhões de euros devem ser pagos pelo Shandong Luneng, que, até o momento, segundo representantes do clube chinês e pessoas ligadas ao Palmeiras, não solicitou parcelamento ou desconto para liberar Róger Guedes ao Atlético-MG. Assim, o envolvimento do time mineiro só se daria caso o Galo queria dividir ou ajudar os chineses no pagamento dessa cláusula, sem ter nada a ver com o Verdão, que precisa apenas receber o valor.

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A curiosidade é que a definição desse valor para a volta de Róger Guedes ao Brasil ocorreu em negociação comandada por Alexandre Mattos, então diretor de futebol do Palmeiras e que, hoje, está no Atlético-MG. A cláusula que o dirigente acertou atrapalha a contratação que ele mesmo estaria fazendo.

O Palmeiras era dono de 25% dos direitos econômicos de Róger Guedes, e o Criciúma, dos outros 75%. Os clubes se acertaram e também fizeram um rearranjo na quantia: o Verdão ficou com cerca de 45% do valor (4,3 milhões de euros ou R$ 19,4 milhões, na época) e o Criciúma, 28% (2,7 milhões de euros ou R$ 12,2 milhões, na época).

Antes de acertar com Róger Guedes, o Shandong Luneng vinha tentando convencer o Palmeiras a vender Dudu. Os chineses seduziram o jogador com valores altos de luvas e salários, mas esbarraram na postura irredutível da diretoria, que não abriu mão de mantê-lo pelo menos até o fim do ano. Com a ida de Guedes, Dudu permaneceu e foi o destaque do título brasileiro de 2018.

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