Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Irritada, Blackstar dá ultimato para Palmeiras se posicionar sobre oferta

Empresa exige resposta rápida do clube se realmente há interesse no patrocínio que pode chegar a R$ 1,4 bilhão em dez anos, além de cobrar mesmo tratamento com Crefisa e FAM

Lance|

Lance
Lance Lance

A Blackstar, que oferece um patrocínio que pode chegar a R$ 1,4 bilhão em dez anos, não respondeu ao questionário enviado pelo Palmeiras e que deveria ter sido enviado ao clube nessa sexta-feira. A medida irritou a empresa, que agora exige um posicionamento rápido do clube se aceita ou não proposta e cobra também um comportamento similar ao que recebeu com a Crefisa e a Faculdade das Américas (FAM).

O ultimato da Blackstar foi publicado inicialmente pelo Yahoo e confirmado pelo LANCE! A empresa demonstra incômodo pelo que sente ser um foco maior em problemas judiciais antigos Rubnei Quícoli, seu representante na negociação, sem adotar o mesmo rigor para o passado de proprietários de Crefisa e FAM, atuais patrocinadores do Verdão.

Quícoli já foi acusado judicialmente de estelionato e receptação e ganhou fama nacional, em 2010, ao denunciar um suposto esquema de corrupção que culminou na queda de Erenice Guerra, então ministra da Casa Civil.

O próprio Rubnei Quícoli já questionou o fato de José Roberto Lamacchia, proprietário da Crefisa e também conselheiro do Palmeiras, ser acusado de fraude na formação da FAM. Este processo, contudo, ainda não tem uma definição e corre na Justiça.

Publicidade

Na terça, Rubnei Quícoli, representante da Blackstar, reuniu-se com Alexandre Zanotta, diretor jurídico, e Gesner Guiguet, diretor de marketing. Na quinta, Zanotta enviou a Quícoli um questionário com 19 perguntas sobre a interessada, a serem respondidas até essa sexta. A medida irritou o empresário, até porque a Blackstar tem escritórios na Ásia, o que já implica uma diferença de 12 horas de fuso horário para obter toda a documentação exigida, e o momento é de férias coletivas.

O questionário não foi respondido e a cobrança agora é para que o Palmeiras tenha pressa no posicionamento se aceita ou não a proposta de patrocínio: pagamento de R$ 1 bilhão à vista no ato da assinatura por um contrato de dez anos, o que daria R$ 100 milhões por ano, além de adicionais que poderiam fazer o clube arrecadar R$ 1,4 bilhão de 2019 a 2029.

Publicidade

Quícoli embarcará para os Estados Unidos e, por isso, cobra uma resposta mais rápida do Palmeiras, já que só poderia retomar as negociações com o clube no ano que vem. Caso o Verdão recuse a proposta, o empresário afirma que outros clubes serão procurados, como Corinthians e Flamengo.

A Blackstar International Limited, empresa com escritórios na Ásia e com atuação no mercado de energia e bioenergia, foi levada ao clube por Genaro Marino, candidato da oposição na eleição do último dia 24, que terminou com a manutenção de Maurício Galiotte na presidência do Palmeiras pelos próximos três anos.

Publicidade

A tendência é de que o clube mantenha a parceria com Crefisa e Faculdade das Américas (FAM). O contrato atual acaba no próximo dia 31 e deve ser renovado por mais três temporadas, até 2021. Os valores com as empresas que já estampam as marcas no uniforme estão bem adiantados e há a possibilidade, ainda, de a patrocinadora participar do pagamento de parte dos salários de Ricardo Goulart, que está próximo de acertar por um ano.

Para ter a exclusividade de toda a roupa, Crefisa e FAM vão pagar algo em torno de R$ 80 milhões por ano, com as mesmas bonificações atuais: R$ 4 milhões para uma vaga na Libertadores, R$ 6 milhões pelo título paulista, R$ 8 milhões pelo da Copa do Brasil, R$ 10 milhões pelo Brasileiro (o clube recebeu este valor após a recente conquista) e R$ 12 milhões caso vença a Libertadores.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.