Pedido de mãe: Arão atuará com o nome de Jorge Eduardo no Fla-Flu
Clássico de quinta-feira (14), no estádio do Maracanã, será marcado pelas homenagens às vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, na última sexta
Futebol|Do R7
Uma das várias homenagens previstas para acontecer no clássico entre Flamengo e Fluminense, na próxima quinta (14), será realizada por Willian Arão. O atleta levará o nome de uma das vítimas do incêndio que atingiu o CT Ninho do Urubu, estampado em sua camisa.
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A ideia surgiu a pedido de mãe de Jorge Eduardo, um dos jovens mortos, que disse ao presidente Rodolfo Landim que o filho era fã de Arão. Ao saber disso, o meia aceitou e vestirá a camisa com o nome do garoto estampado no Fla-Flu.
— Nação, hoje fiquei sabendo do pedido que a mãe do Jorge Eduardo fez ao nosso presidente Rodolfo Landim, para que eu jogasse a semifinal com o nome dele em minha camisa. Fiquei emocionado e muito honrado por ser um ídolo pra ele. E vai ser com imenso prazer que vou prestar essa homenagem. No Fla-Flu, estarei em campo representando a realização do seu sonho. Levarei o nome dele nas costas nesse jogo, mas no coração para o resto da vida, assim como o dos outros vitimados que tinham o mesmo sonho — publicou o meia.
A tendência é de que o Flamengo entre em campo com os nomes das 10 vítimas estampados, com o 11º jogador do time portando uma mensagem a todos envolvidos na tragédia. Christian Esmério, Bernardo Pisetta, Pablo Henrique, Arthur Vinícius, Vitor Isaías, Rykelmo Viana, Samuel Thomas, Athila Paixão, Gedson Santos e Jorge Eduardo foram os vitimados. Francisco Dyogo, Cauan Emanuel e Jhonata Ventura ficaram feridos e foram hospitalizados.
Nos telões do Maracanã, o clube deve exibir vídeos com imagens dos atletas do Ninho e também prepara outras homenagens aos garotos do Ninho do Urubu.
A torcida, que já fez bonitas manifestações durante o fim de semana, na Gávea e no Maracanã, também prestará sua solidariedade. Os rubro-negros, aos 10 minutos do primeiro tempo, farão uma salva de palmas em homenagem às vítimas. A ideia é de que o ritual se repita em todas partidas daqui em diante.
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