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Palmeiras muda perfil de técnico e vê momento 'pedir' medalhão

Com elenco estrelado, críticas e pressão política às vésperas da eleição presidencial, Verdão anunciou o retorno de Felipão para a vaga de Roger

Futebol|

Felipão tem perfil de comando diferente dos últimos técnico palmeirenses
Felipão tem perfil de comando diferente dos últimos técnico palmeirenses Felipão tem perfil de comando diferente dos últimos técnico palmeirenses

Nenhum técnico completa um ano de trabalho no Palmeiras desde 2013. No período, as diretorias apostaram em diferentes perfis, e o clube agora lançou mão de um "novo": dos medalhões. Luiz Felipe Scolari foi anunciado na noite de quinta-feira (26) - ele fechou até o fim de 2020.

Nos últimos cinco anos, a equipe esteve sob comando de um estrangeiro (Ricardo Gareca), alguém mais experiente (Oswaldo de Oliveira), treinadores emergentes (Dorival Júnior e Marcelo Oliveira), uma revelação (Eduardo Baptista), além de um já identificado (Cuca) e outro formado no clube (Alberto Valentim).

Ao tomar a decisão de demitir Roger, o Verdão tinha em mente que seria necessário este nome mais experiente, com conhecimento do clube - Felipão já tem duas passagens pela Academia de Futebol e é ídolo da torcida.

O cenário atual pesa nesta nova mudança de perfil. Com um elenco recheado de jogadores importantes, avalia-se que é preciso de um treinador com "casca" para mudar a postura da equipe, como cobrou o presidente Maurício Galiotte. Esta seria uma resposta, também, à impaciência da torcida e de conselheiros em um momento bem importante do clube: véspera da eleição presidencial.

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Diferentemente do último pleito, a parte política terá importância, já que o clube está mais dividido do que quando Maurício Galiotte substituiu Paulo Nobre. Scolari sempre foi citado como um dos mais capazes de recolocar o Palmeiras no prumo diante desta instabilidade.

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Desde a saída do próprio Felipão, em 2012, o Palmeiras não tem um medalhão. Ao definir que Valentim não seria efetivado, a diretoria comandada por Maurício Galiotte e Alexandre Mattos já considerou que precisaria de alguém neste perfil. Abel Braga era o sonho, mas não foi possível tirá-lo do Fluminense. Ele também não assumirá agora, pois deseja ficar com a família.

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Roger foi então considerado um técnico promissor, de boas ideias, mas com a experiência que poderia torná-lo um "moderno cascudo". Na prática, isto não ocorreu. À medida que o rendimento da equipe caiu, as críticas tornaram-se pesadas em cima dele e da diretoria, inclusive internamente, pedindo sua demissão. Felipão, portanto, terá de também acalmar o ambiente no clube.

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