Nino curte a boa fase e sem alarde se firma como titular da zaga do Flu
Em entrevista ao LANCE!, zagueiro vibra com o bom momento mas segue em em busca da evolução. Contra o Atlético Nacional-COL, jogador fará a sua primeira partida internacional
Futebol|Do R7
De mansinho e sem alarde, o zagueiro Nino conquistou o seu espaço no Fluminense. Emprestado pelo Criciúma, o jogador de 22 anos chegou ao Tricolor em fevereiro e, em tese, para ser opção no banco de reservas. No entanto, com as lesões de Digão e Léo Santos, Nino se tornou o titular da zaga, emplacando uma sequência de 11 partidas.
Contra o Cruzeiro no último sábado, o zagueiro teve mais uma boa atuação, ajudando a anular o poderoso ataque da equipe mineira. De quebra foi coroado com um gol, o primeiro com a camisa tricolor e o segundo na carreira. Com o destaque que vem tendo, Nino, em entrevista ao LANCE!, deseja evoluir ainda mais, com o intuito de prolongar o bom momento.
- Busco me consolidar cada vez mais e estou feliz com o momento. O trabalho no dia a dia é sempre para evoluir e quero continuar nesse processo de aprimoramento.
Na próxima quinta-feira, Nino vai disputar pela primeira vez uma partida internacional, já que o Fluminense enfrenta o Atlético Nacional-COL, no Maracanã, pela Copa Sul-Americana. O zagueiro projetou o confronto, destacando o técnico Paulo Autuori e o atacante Barcos, que costuma levar sorte contra o Tricolor.
- A expectativa é muito boa, por ser uma competição internacional e pelo adversário qualificado que é. O Barcos é um atacante consagrado e também tem o treinador, o Paulo Autuori, que já conhece alguns jogadores por ter trabalhado recentemente aqui no Fluminense. Contamos com o Maracanã cheio na quinta-feira e sabemos que o torcedor fará uma grande festa. Esperamos corresponder em campo.
BATE BOLA COM NINO
Nessa sequência de 11 jogos consecutivos como titular, você formou dupla de zaga com o Matheus Ferraz. Como avalia o entrosamento com o companheiro de posição?
- Matheus é um atleta experiente e que ajuda muito, não só eu, mas todos os zagueiros que estão no elenco. Poder treinar e jogar ao seu lado tem sido um grande aprendizado para mim, sem dúvida.
Qual é a avaliação do trabalho do Fernando Diniz tendo em vista que ele escala a equipe de forma bem ofensiva? Para você, que é zagueiro, seria melhor ter mais proteção no meio-campo?
- Está sendo um privilégio trabalhar com o Diniz. Se para muitos a filosofia é diferente, o grupo do Fluminense assimilou suas idéias. A confiança nele e em toda a comissão técnica é muito grande e essa confiança está amadurecendo em campo. Uma sequência de resultados positivos é o que buscamos para nos consolidarmos na temporada.
Você está emprestado pelo Criciúma até o fim do ano. Já existem conversas para a sua permanência?
- Meu foco no momento está sendo em campo, trabalhando firme. Acredito que naturalmente as coisas vão acontecer e estes assuntos serão tratados entre os clubes e meus empresários.
Contra o Cruzeiro, o Agenor deu diversos chutões, sem cerimônia. Já o Rodolfo tem a característica de procurar sair jogando, mesmo estando pressionado. Com essas diferenças entre os goleiros, o que muda para você?
- Os dois têm a confiança do grupo. O Agenor teve oportunidade no jogo contra o Cruzeiro e vai buscar o entrosamento com o restante do time. De fato, em nossa equipe, o goleiro participa bastante da partida. Por isso os treinamentos servem para que os setores do time consigam se encaixar , de acordo com as características de cada atleta.