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Getúlio, ex-Vasco, é campeão da Copa do Imperador com o Ventforet Kofu

Time da segunda divisão japonesa bate o favorito Sanfrecce Hiroshima, terceiro lugar na J-League, e conquista segundo título de sua história

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Lance
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Uma das grandes honrarias no Japão é ser campeão da Copa do Imperador, o torneio mais tradicional do país, que chegou nesta temporada a sua 102ª edição. E quis o destino que um clube da segunda divisão, que só tinha um título em toda sua história, derrubasse o favorito e levantasse a taça. O atacante brasileiro Getúlio, ex-Vasco, há pouco tempo no futebol japonês, foi um desses guerreiros a ajudar o Ventforet Kofu a derrubar o Sanfrecce Hiroshima nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, e a se sagrar campeão.

Para se ter uma ideia do feito do Kofu, o time ocupa apenas o 18º lugar da segunda divisão, enquanto o Sanfrecce é o terceiro colocado na J-League, a elite do futebol japonês. Foi mesmo mais um daqueles David x Golias. O único título da história do Kofu foi justamente a J-League 2, em 2012. Uma conquista improvável que garante ao clube da província de Yamanashi representar o Japão na próxima Liga dos Campeões da Ásia.

O Kofu saiu na frente aos 26 minutos de jogo, com um gol de Mitsuhira. Sofreu o empate já aos 39’ da etapa final. Na prorrogação, o goleiro Kohei Kawata ainda defendeu um pênalti, o que já mostrava que o dia seria mesmo do Kofu. A igualdade levou a decisão para as cobranças de pênalti. Getúlio deixou a sua marca, a equipe seguiu marcando todos, até Kohei Kawata pegar outra cobrança, garantir o 5 a 4 e o título inédito.

- Não poderia estar mais feliz. Estou há pouco tempo aqui no Japão, cheguei há praticamente dois meses, e poder ajudar o Kofu a conquistar um título tão expressivo e grandioso como esse, que ficará para sempre na história do clube, realmente não tem preço. Ainda mais da maneira dramática como foi. Vencíamos até o fim do jogo, sofremos o empate e, na prorrogação, nosso goleiro ainda defendeu o pênalti. Nas cobranças, tive a felicidade de marcar o meu e, quando o Kawata pegou outro, foi só correr para o abraço - vibrou Getúlio.

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