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Ederson diz que Flamengo o obrigava a treinar com dores e revela: 'Tannure me passou placebo'

'Quando eu fiz o comentário, era mais para passar força ao Dener. Não esperava toda essa repercussão', falou ainda o ex-meia, em entrevista ao canal 'ESPN Brasil'

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Desde que Dener decidiu compartilhar o seu drama ao encerrar a carreira aos 23 anos, Ederson, outro ex-Flamengo, se solidarizou com o agora ex-zagueiro revelado no Ninho do Urubu e fez duras críticas ao departamento médico rubro-negro, nas redes sociais. E Ederson voltou a expor a sua versão a respeito de lesões vividas no clube da Gávea.

Em entrevista ao canal "ESPN Brasil", Ederson chegou a falar que Márcio Tannure, atual chefe do departamento médico do Fla, passou um remédio que não tinha efeito, um placebo, depois que reclamou de dores. E externou que o clube o "obrigou a treinar mesmo com dores".

- Não julgo o doutor Tannure, não sou também médico para julgá-lo, mas posso exprimir o que vivi na pele e a consequência disso na minha carreira e na minha vida. Não ofendi ninguém. Sinto até hoje. Quando eu fiz o comentário, era mais para passar força ao Dener. Não esperava toda essa repercussão. Acredito que seja bom eu explicar o que aconteceu e dizer a verdade... Me chegam muitas mensagens de torcedores, até com insultos, que não sabem a verdade - falou Ederson, completando:

- Na minha primeira lesão no Flamengo, inclusive só tive duas, que foram difíceis de serem curadas, houve muito erro de diagnóstico, muito erro de informação. Primeiro foi passado que não havia nada, e o que aconteceu foi que me forçaram a treinar. Eles insistiram nisso mesmo eu reclamando de dores, pois era "só uma dor de edema" e que "eu tinha que superar." Depois, falando sobre a lesão de menisco, me informei com outros especialistas que falaram que eu deveria ter ficado, no mínimo, três meses sem colocar o pé no chão. Isso não foi feito. Fui forçado a treinar, pois eu estava bem, a imprensa falava bem de mim, vivia boa fase e tinha aquela pressão. O doutor Tannure passou remédio que não tinha efeito, era um placebo.

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- Dentro do clube, girava vozes que, na verdade, pois era algo da minha cabeça, mental. Eu tinha um grande edema ósseo no joelho e estava sofrendo muito com aquilo. Passei muita raiva, tive que engolir seco - finalizou.

Ederson, por sua vez, defendeu o Flamengo entre 2015 e 2018, anunciando sua aposentadoria um ano e meio após sua saída do Rubro-Negro, seu último clube, onde foi diagnosticado com um câncer no testículo, em 2017 e passou por uma cirurgia no joelho esquerdo, em 2016, cuja recuperação foi longa e tem sido tema de reclamação por parte do ex-atleta até hoje.

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