Diniz faz testes no São Paulo e usa jogadores em funções diferentes
Treinador tem usado pré-temporada para fazer algumas mudanças em situações de jogo, como Tchê Tchê e Everton nas laterais e Shaylon de volante
Futebol|Do R7

A pré-temporada em Cotia está sendo proveitosa para o São Paulo, principalmente para a comissão técnica, que tem usado o tempo para fazer testes com jogadores em funções jogadores diferentes no campo. A prática dá ao técnico Fernando Diniz opções interessantes que podem enriquecer 2020.
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Isso não é novidade para Fernando Diniz, já que no Audax ele também colocava atletas para assumirem funções que não eram de suas origens. Tchê Tchê, por exemplo, atuava em várias posições naquela equipe, como na ponta, no meio, e na lateral. Sua polivalência lhe rendeu o interesse do Palmeiras, naquele mesmo ano. O meio-campista, porém, não era o único caso.
No Fluminense, em 2019, o comandante colocou Caio Henrique, que chegou ao clube como meia, para jogar na lateral-esquerda e deu muito certo. Tanto é que se tornou um dos reforços mais cobiçados desta janela, para atuar justamente na lateral. Essas mudanças, no entanto, exigem tempo para serem testadas e é isso que a comissão técnica de Diniz tem tido nesta pré-temporada.
Em treino aberto para a imprensa na última segunda-feira (13), alguns testes como os citados acima foram feitos durante a atividade. Tchê Tchê, em determinado momento, foi deslocado para a lateral direita, quando Juanfran saiu para a entrada de Luan, que foi para o meio-campo. A função não é novidade para o camisa 28, que chegou a fazer esse tipo de troca no Palmeiras, em 2016.
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Quem também foi testado na lateral foi o meia-atacante Everton, que retorna de lesão no joelho. O jogador atuou pelo lado esquerdo da defesa, o que também não lhe é estranho, uma vez que já fez isso, com certo destaque, no Flamengo campeão brasileiro de 2009, quando precisou ser improvisado, aos 20 anos, por conta da lesão de Juan, o titular da posição.
Além de Everton e Tchê Tchê, Luan e Shaylon foram testados em funções diferentes. O volante atuou na zaga, algo que fez em circunstâncias específicas na temporada passada e em alguns treinos. Esse teste pode ter a ver com a ausência de Walce, que ficará fora por cerca de oito meses, mas também tem potencial para ser uma variação de jogo, em que alguém da zaga é sacado para deixar o time mais ofensivo, com um meia ou um atacante.
O caso de Shaylon é o que pode ter efeito mais constante por conta de sua característica de jogo. Meia ofensivo de origem, o atleta foi testado de forma recuada, como um segundo volante ou um meio-campista atuando mais pelo centro, atrás da linha de três, com dois pontas e um meia-atacante. Jovem tem qualidade de passe e boa condução de bola, pode ganhar espaço com Diniz.
Resta aguardar o início dos jogos oficiais para ver se esses testes serão utilizados durante a temporada. Pelo passado do treinador, a tendência é que pelo menos um deles tenha efeito prático. No dia 22 de janeiro, contra o Água Santa, às 21h30, no Morumbi, na estreia do Paulistão, será a primeira oportunidade para analisar se veremos algumas dessas "novidades".
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