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Diniz critica arbitragem e afirma que gramado atrapalhou desempenho do Fluminense: 'O campo prejudicou'

Tricolor empata em 1 a 1 na volta do Campeonato Brasileiro após a Data Fifa

Futebol|

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O Fluminense empatou com o Atlético-MG no primeiro jogo após a volta da Data Fifa. Apesar do placar magro, as equipes tiveram algumas chances para saírem vitoriosas do Estádio Raulino de Oliveira. No entanto, esbarraram num fator que prejudicou o espetáculo: as condições do gramado.

Para o técnico Fernando Diniz, as condições do campo foram determinantes para atrapalhar o jogo. Além disso, o treinador justificou algumas escolhas entre os titulares.

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- Foi um jogo equilibrado, mas um jogo em que o gramado, infelizmente, prejudicou as duas equipes. O Atlético-MG é um bom time também. Com poucas oportunidades e a gente jogou com o Lelê, como jogamos em Goiás, mais perto do Cano e perto do gol. Ficamos com mais jogo do lado esquerdo por conta do Keno. Conseguimos marcar muito bem e neutralizar. Conseguimos subir bem a marcação e, na maioria das vezes, com muita correação. Mas o campo prejudicou o nosso jogo e o do Atlético-MG. No segundo tempo, quando a gente colocou dois meias para jogar nas pontas com um pouco mais de aproximação, por conta da característica mais forte do time, a gente teve mais volume. Estivemos mais perto de fazer o segundo gol do que o Atlético-MG - pontuou Diniz

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Diniz também ficou na bronca com a arbitragem. O técnico do Fluminense foi expulso no final da partida e reclamou da falta de critério dos árbitros.

- Em relação ao que aconteceu no final do jogo, teve uma confusão entre o André e o Arana. O banco do Atlético-MG veio todo para cima. Ele deu o cartão amarelo para o André e para o Arana. Tenho o lance do John Kenndy, que o banco todo do Fluminense levantou e o bandeirinha que estava muito longe de mim me deu amarelo. E ele falou que me deu amarelo porque o nosso banco levantou. Foi o argumento que ele usou. Sendo que para o Atlético-MG, o juiz foi e deu cartão para as pessoas do banco e não para o Felipão. Se ele fosse usar o mesmo critério, tinha que dar cartão para todo mundo ou só para o Felipão. A minha reclamação foi essa. De onde ele estava não dava para saber nada do que foi falado. Estava muito longe da gente. Lá do banco, as pessoas ouviram ele falando que ele me deu amarelo por conta que eu era responsável pelo banco. Como eu tinha dois amarelos, eu falei: Eu vou ficar fora do banco porque você vai fazer um negócio desse sem critério? Primeira vez que eu tomo cartão amarelo porque o banco levantou. Ninguém dá cartão amarelo para o treinador porque o banco levanta. Mas resolveu dar cartão para mim. Continuei reclamando e ele me deu vermelho direto. Vamos ver o que ele vai relatar na súmula e se vai falar a verdade - esbravejou o técnico.

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Outro ponto abordado por Fernando Diniz foi a ausência de Marcelo. O lateral-esquerdo tinha melhorado de uma virose e estava apto para entrar em campo. No entanto, durante a tarde desta quarta-feira, o quadro do jogador piorou e, com isso, fez com que se tornasse um desfalque de última hora.

- O Marcelo teve uma virose. Ele viajou com a gente e ficou no hotel. Passou mal de manhã. Tinha a intenção dele jogar se melhorasse. Acabou que ele melhorou durante a tarde, mas mais perto do jogo sentiu que estava febril e com muita dor de estômago. Resolvemos não colocar porque ele não estava em condições de jogar - disse.

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+ !EXCLUSIVO! Absolvido por acusação de agressão e especulado no Fluminense, Clayson se defende de críticas: ‘Quero voltar e isso me atrapalha’Guga marcou um gol contra e abriu o placar para o Atlético-MG (Foto: Pedro Souza/Atlético)

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ANÁLISE DA PARTIDA

- A análise da defesa que a gente tem que fazer é em cima do número de chances que se oferece ao adversário. Acabou que o gol do Atlético-MG foi um gol contra. Se tiveram mais uma ou outra oportunidade, principalmente chutes de fora da área. A equipe se comportou muito bem defensivamente. Não é porque tiveram jogos que fomos vazados que o Fábio fez um monte de milagre. O futebol não dá para explicar essa lógica numérica. A equipe foi bem defensivamente. Faltou um pouco de inspiração para criar mais chances de gol. Contra o Goiás também não fomos. Cedemos um pouco mais de espaço e tomamos um gol de bola parada, que estava sendo o nosso ponto forte até o jogo do Botafogo, que começamos um sequência um pouco mais negativa. A gente tinha ficado 27 jogos sem tomar gols de bola parada. Nos últimos jogos acabamos levando pelo menos metade dos gols de bola parada.

GERMÁN CANO

- Não foi afastar muito o Cano da área. Quando a bola está muito longe da área, não tem porque o Cano ficar perto da área. Tem que ficar perto da área, os jogadores quando a bola vai ser cruzada ou a bola está perto de fazer o gol. Ele está mais a vontade com o time e em alguns momentos ele percebeu que tinha espaço para recuar. Foi mais intuição do Cano. Não foi uma orientação tática.

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