Corinthians tem mais 'tropeços' do que vitórias na sua arena em 2020
Da inauguração do estádio para cá, Timão nunca teve menos triunfos em casa do que outros resultados. Time é um dos piores mandantes de Série A
Futebol|Do R7

No último sábado, contra o Atlético-MG, o Corinthians sofreu sua quinta derrota na Neo Química Arena neste ano. O revés por 2 a 1, de virada, é mais um resultado negativo como mandante nesta temporada. Até aqui, em 20 jogos em casa, o Timão acumula mais "tropeços" do que vitórias. Isso culmina no pior desempenho anual no estádio e deixa o clube como um dos piores entre aqueles que disputam a Série A quando jogam em casa em 2020.
Leia também
Neste momento da temporada, o retrospecto corintiano na Neo Química Arena é de oito vitórias, sete empates e cinco derrotas, ou seja, se somarmos o número de empates e derrotas, teremos 12 tropeços em 20 partidas, contra apenas oito triunfos. Desde 2014, quando o estádio foi inaugurado, isso nunca aconteceu ao fim da temporada. O pior desempenho foi em 2019, quando o número de vitórias (19) foi igual ao de "empates (13) e derrotas (6)".
Além disso, o Corinthians permanece com seu pior aproveitamento anual no estádio. Esse retrospecto já citado acima (8V, 7E e 5D) significa apenas 51,67% dos pontos disputados. O pior aproveitamento em um ano havia sido em 2019, quando 19 vitórias, 13 empates e 6 derrotas resultaram em 61,40%. A verdade é que esse índice vem caindo temporada a temporada desde 2015, que registrou o melhor aproveitamento anual da história do estádio (80%). Veja:
2014 - 12 vitórias, 5 empates e 1 derrota - 75,93% de aproveitamento
2015 - 26 vitórias, 6 empates e 3 derrotas - 80% de aproveitamento
2016 - 24 vitórias, 8 empates e 2 derrotas - 78,43% de aproveitamento
2017 - 20 vitórias, 11 empates e 3 derrotas - 69,61% de aproveitamento
2018 - 19 vitórias, 9 empates e 7 derrotas - 62,86% de aproveitamento
2019 - 19 vitórias, 13 empates e 6 derrotas - 61,40% de aproveitamento
2020 - 8 vitórias, 7 empates e 5 derrotas - 51,67% de aproveitamento
E esses 51,67% fazem do Timão um dos piores mandantes entre os 20 clubes da Série A em 2020, mais precisamente o terceiro pior, à frente somente de Vasco (46,67%) e de Goiás (39,22%). A falta da torcida na grande maioria das partida, por conta da pandemia de coronavírus, é um do fatores mais usado na argumentação para justificar o desempenho ruim dentro de casa, apesar de o aproveitamento apresentar tendência de queda nos últimos anos.
20) Goiás - 39,22%
19) Vasco - 46,67%
18) Corinthians - 51,67%
17) Sport - 55,56%
16) Red Bull Bragantino - 56,67%
A defesa também chama a atenção quando o Corinthians joga na Neo Química Arena nesta temporada. São 22 gols em 20 jogos, média de 1,10 gol por partida. Em nenhum dos outros seis anos no estádio essa média passou de um gol por jogo. A maior média foi justamente no ano de inauguração, em 2014, quando foram sofridos 14 tentos em 18 duelos: 0,78 por jogo. Confira abaixo:
2014 - 14 gols sofridos/18 jogos: 0,78 gol por jogo
2015 - 21 gols sofridos/35 jogos: 0,60 gol por jogo
2016 - 17 gols sofridos/34 jogos: 0,50 gol por jogo
2017 - 24 gols sofridos/34 jogos: 0,71 gol por jogo
2018 - 25 gols sofridos/35 jogos: 0,71 gol por jogo
2019 - 28 gols sofridos/38 jogos: 0,74 gol por jogo
2020 - 22 gols sofridos/20 jogos: 1,10 gol por jogo
O Corinthians volta a campo no próximo domingo, às 20h30, para mais um desafio em casa, desta vez contra o Grêmio. Atualmente, o Timão ocupa a 11ª posição na tabela com 25 pontos, cinco a mais do que o primeiro no Z4.
Torcedor rifa camisas especiais do Corinthians por tratamento da mãe
Alexasandro Iarussa é corintiano fanático, acompanha futebol desde menino. Como todo torcedor, tem uma camisa especial. No caso dele, são duas: uma do centenário do clube autografada por Ronaldo Fenômeno e Vampeta, e outra usada pelo atacante Jô, em um...
Alexasandro Iarussa é corintiano fanático, acompanha futebol desde menino. Como todo torcedor, tem uma camisa especial. No caso dele, são duas: uma do centenário do clube autografada por Ronaldo Fenômeno e Vampeta, e outra usada pelo atacante Jô, em um dos jogos contra o Bragantino esse ano. Mas, Dona Isabel, mãe dele, está doente e o tratamento custa R$ 2.500. Sem condição de arcar com esse custo, ele decidiu fazer uma rifa com 25 nomes, a R$ 100 cada um, e o vencedor ficará com os dois uniformes