Conselheiros, demissões e auditoria: o pós-vitória de Peres no Santos
Presidente vai pedir nova reunião ao Conselho e quer completar Comitê de Gestão com aprovação de novos nomes; aliados do vice devem ser desligados
Futebol|Do R7
Com a permanência assegurada no Santos graças ao sócios do clube, que barraram os dois pedidos de impeachment, o presidente José Carlos Peres deve promover uma série de movimentações nos bastidores do clube nos próximos dias. Na última segunda-feira, inclusive, teve uma reunião com os executivos do clube para trilhar o caminho a seguir a partir de agora. O primeiro ato deve ser solicitar ao Conselho Deliberativo uma reunião com o intuito de compor o Comitê de Gestão com novos nomes.
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Os nomes de Anilton Luiz Perão, José Bruno Carbone e Matheus Del Corso Rodrigues foram rejeitados pelo Conselho em reunião que tratou do assunto antes da Assembleia Geral. Agora, após se livrar do impeachment, Peres vai tentar fazer com que eles sejam aprovados para que, enfim, possam integrar o colegiado, desfalcado após as saídas de Andres Rueda, Urubatam Helou, Hanie Issa e José Carlos de Oliveira.
Por enquanto, o Comitê tem Estevam Juhas, Fábio Gaia e Pedro Doria, além de Orlando Rolo, vice-presidente. Ex-presidente do Conselho Deliberativo do Peixe, Paulo Schiff também pode integrar o Comitê. Sua entrada é outra que terá de passar pelo crivo dos conselheiros nos próximos dias.
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Outra medida a ser tomada por Peres diz respeito a alguns funcionários do clube que tomaram partido a favor de Rollo durante as últimas semanas. Na visão do dirigente e de seus apoiadores, alguns empregados do clube deixaram clara a torcida por seu impeachment e, por isso, não têm mais clima para seguir no Santos. A "limpa" deve começar já nos próximos dias.
Peres pretende também dar sequência às questões relacionadas a auditoria que está sendo feita no clube. Existe um portal de transparência no ar, com as metas a serem cumpridas. A ideia é usar o cenário político favorável para tentar dar prosseguimentos aos projetos.
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Embora entenda que não há mais clima para governar ao lado de Rollo, o presidente não deve tentar nenhuma medida drástica para tirar o vice de seu cargo. Rollo, por sua vez, vai esperar a poeira baixar para avaliar quais os próximos passos no Santos. Os dois nutrem uma relação tensa desde o começo da gestão, algo que se tornou quase insustentável nas últimas semanas.
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