Com novidades na escalação, Brasil encara o Equador nesta quinta
Técnico Tite busca consolidar variações de jogo e quer mostrar que a seleção pode ser perigosa mesmo sem a estrela Neymar
Futebol|Do R7
A luta para consolidar a seleção brasileira às vésperas da Copa do Mundo de 2022 terá mais um capítulo nesta quinta-feira (27), diante do Equador, às 18h (de Brasília), no Estádio Rodrigo Paz Delgado.
Já classificada para o Mundial, a equipe canarinho tentará mostrar que consegue manter seu padrão de jogo e propor variações em um momento em que também promove novos testes. Além disso, Tite quer provar que já sabe driblar a ausência de Neymar. O astro volta a ser baixa devido a uma entorse no tornozelo esquerdo.
"Eu quero ter sempre o Neymar, mas as situações não ocorrem sempre dessa forma. Por isso o fortalecimento da equipe é sempre o marco mais forte. A equipe é sempre a direção maior, o objetivo maior, a responsabilidade maior. Às vezes a equipe carrega, e as individualidades acabam acontecendo. A gente fica sentido [sem Neymar], mas tem outros valores", declarou Tite.
DIante do Equador, a equipe canarinho levará a campo jogadores em momentos diferentes com algo em comum: a busca por espaço na lista final de Tite. Prestigiado por Tite, Coutinho terá sua esperada nova chance como titular. O meia de 29 anos não iniciava uma partida desde o triunfo por 4 a 2 sobre o Peru, em 2020, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Hoje no Aston Villa, o meia tenta recuperar sua sequência de jogo e mostrar que pode retomar sua parceria com Neymar, como ocorreu no Mundial de 2018. Coutinho substitui Paquetá, que cumpre suspensão.
O setor ofensivo trará mais uma vez jogadores com fôlego. Raphinha, de 25 anos (e com dois gols marcados nas Eliminatórias), Vinicius Júnior, com 21, e Matheus Cunha, de 22 anos, tentarão furar o bloqueio equatoriano.
"Vamos ter esses três jogadores na frente dando continuidade, porque fizeram um bom último jogo. Posteriormente? Vamos deixar que o campo fale", disse o técnico da seleção.
A expectativa é que o campo "diga" quanto a seleção brasileira tem capacidade de oferecer caminhos promissores.
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