Com a mística da 10, Gabigol quer 'completar o álbum' pelo Flamengo

Com o aval de Zico e o número 10 às costas, Gabigol vai buscar aquilo que falta em sua trajetória no Flamengo: o título do Mundial de Clubes. Após o vice-campeonato de 2019, quando ainda vestia a camisa 9, o artilheiro segue em alta no Rubro-Negro, que enfrenta o Al Hilal, da Arábia Saudita, nesta terça-feira em Tânger, no Marrocos. O torneio é a última figurinha que falta ao álbum de Gabi.

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São 138 gols em 216 partidas do atacante pelo Flamengo, distribuídos da seguinte forma pelas competições: 62 no Brasileirão; 35 no Carioca, 28 na Libertadores; sete na Copa do Brasil; cinco na Supercopa do Brasil; e um na Recopa Sul-Americana. Ou seja, de todos os torneios que disputou defendendo o clube, o Mundial de Clubes é o único pelo qual Gabi não fez gol e não foi campeão.

Em 2019, Gabigol chegou ao Mundial de Clubes logo após ser o herói da épica virada sobre o River Plate (ARG) na primeira decisão única da história da Copa Libertadores. O artilheiro - que na época ainda estava emprestado pela Inter de Milão (ITA) - passou em branco nos jogos contra o mesmo Al Hilal, na vitória por 3 a 1 na semifinal, e na derrota para o Liverpool (ING) na grande final.

Contudo, caso avance à decisão, possivelmente contra o Real Madrid, a esperança de gols seguirá sendo Gabriel Barbosa. Em torneios decididos em confrontos de ida e volta ou em jogo único, o atacante marcou nada menos do que 15 gols e deu uma assistência em 19 partidas. São nove títulos conquistados (duas Libertadores, duas Supercopas, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e três Cariocas) em 14 finais, sem contar as conquistas do Brasileirão de 2019 e 2021.