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Botafogo faz acompanhamento psicológico dos atletas na quarentena

Paulo Ribeiro, em entrevista ao canal "BrauneFogo", contou que equipe de psicologia do Alvinegro tenta acompanhar evolução mental dos jogadores treinando à distância

Futebol|

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O Botafogo tem uma posição definida nesta quarentena. Enquanto a situação da pandemia do coronavírus estiver piorando no Brasil e as autoridades de saúde do país não permitirem aglomerações, a ordem da diretoria do Alvinegro a jogadores e funcionários é de atividades à distância e home training.

Mais do que as sessões de treino simultâneas e com acompanhamento de todos os membros da comissão técnica por meio de um aplicativo de vídeo, o Botafogo também se preocupa com a saúde mental dos jogadores. Acostumados com viagens e rotinas dinâmicas, os atletas estão "parados". Paulo Ribeiro, psicólogo do Alvinegro, explicou o panorama.

- Precisamos nos adaptar a uma nova realidade. Nosso fisiologista, Manoel Coutinho, criou um formulário para os atletas responderem de maneira rápida, para sabermos como o atleta está se sentindo antes, durante e depois do treino. Nos reunimos para treinar por videochamada às 10 da manhã todos os dias. Isso ajuda a sabermos, mesmo de longe, como está a cabeça do atleta para mantermos o rendimento - afirmou, em entrevista ao canal "BrauneFogo".

Paulo Ribeiro - Botafogo
Paulo Ribeiro - Botafogo Paulo Ribeiro - Botafogo

Paulo Ribeiro, psicólogo do Botafogo (de azul) (Foto: Lazlo Dalfovo)

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Os relatórios de saúde são importantes para medir a forma como cada jogador está reagindo aos treinamentos longe do Estádio Nilton Santos. A partir das respostas e resultados, a equipe do Botafogo possui noção se o atleta, de acordo com o próprio feedback, está aproveitando a atividade ao máximo - levando em conta, é claro, as limitações do coronavírus.

Paulo Ribeiro também lamentou a situação financeira do clube. O Glorioso deve três meses de salários a funcionários e dois aos atletas. Para ele, porém, o treinador Paulo Autuori tem ajudado o plantel para superar tais pedras no caminho.

- O ambiente com salários atrasados acaba se tornando um desafio, já que é uma realidade não só do Botafogo, mas do Brasil. E o trabalho tem que ser feito de maneira conjunta, com os dirigentes atuando também. O treinador também é muito importante. Para nós, o Autuori é um presente. Uma pessoa com um conhecimento vasto sobre tudo, experiência enorme. Dá para nós uma tranquilidade, chama a responsabilidade para o peito - completou.

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