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Após pausa, Botafogo deve seguir em busca de melhor estilo de jogo

Em pouco mais de um mês à frente da equipe, técnico Paulo Autuori buscava criar mentalidade vencedora na equipe e o equilíbrio entre atuações propositivas ou reativas

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Com pouco mais de um mês de trabalho no comando do Botafogo, o técnico Paulo Autuori ainda buscava dar uma identidade à equipe quando o futebol precisou ser paralisado em razão da pandemia do coronavírus. A melhor forma de equilibrar os momentos de adotar um estilo de jogo mais defensivo, com uso efetivo dos contra-ataques ou outro de mais iniciativa e toque de bola estavam no radar do treinador.

Na estreia contra o Náutico, pela segunda fase da Copa do Brasil, o time de Autuori ainda mantinha muitas características do trabalho de Alberto Valentim, antecessor no cargo, com uso de lançamentos longos e menos valorização da posse de bola. O Glorioso saiu atrás no placar, mas conseguiu o empate e avançou na cometição.

Com mais tempo para trabalhar, o treinador alvinegro conseguiu aplicar um pouco mais da filosofia que deseja na segunda partida no comando da equipe, contra o Boavista, pelo Campeonato Carioca.O jogo terminou com vitória por 2 a 1, com maior uso da marcação da saída de bola do adversário e maior controle do jogo, com a velocidade dos dois pontas, Luis Henrique, pela equerda e Luiz Fernando, pela direita sendo bem explorada.

Contra o Flamengo, Paulo Autuori sabia que que o adversário tomaria para si as rédeas do jogo e, por isto, adotou uma postura mais reativa. A estratégia funcionou bem no primeiro tempo do clássico, quando o Botafogo conseguiu anular as ações do Rubro-Negro e criar as melhores chances. Na segunda etapa a queda no rendimento físico pesou, o time da Gávea voltou a tomar conta do jogo, sem que o Alvinegro oferecesse respostas à altura.

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No jogo seguinte, contra o Paraná, a história se repetiu e o bom desempenho do primeiro tempo, com um jogo de toques rápidos para fugir da pressão imposta pelos visitantes, o uso efetivo de passes longos e intensidade nas duas extremidades não se repetiu na segunda etapa. O esgotamento físico dos atletas foi novamente visto e o time não manteve a mesma intensidade. Apesar da vitória por 1 a 0, saiu de campo sob vaias.

No último teste antes da pausa, no empate em 1 a 1 com o Bangu, pela Taça Rio, a estreia de Honda promoveu mudanças na equipe titular. Com o japonês ainda em busca da forma física ideal, a equipe perdeu em velocidade, mas passou a ter dois bons armadores. Na segunda etapa, com a substituição do camisa 4, a criatividade da equipe ficou prejudicada e o Bangu conseguiu igualar o placar.

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Paciência em busca do objetivo

Em declarações dadas antes da pausa, Autuori deu algumas pistas da identidade que tenta construir, mas reforçou a necessidade de tempo para que o objetivo seja alcançado.

- Nós vamos passo a passo tentar construir uma ideia de jogo. Tem partidas que vão aparecer com mais evidência e outros, nem tanto. O que não vou admitir é que nós renunciemos nossa ideia de jogo contra qualquer adversário, seja mais forte ou mais fraco. Ainda não perdemos hábitos de jogos que temos que mudar para sermos mais efetivos, principalmente na posse de bola no campo do adversário. Não podemos ter uma posse inútil, que não machuque o adversário. Temos que fazer disso uma rotina, criar um comportamento elaborado e não circunstancial - analisou o treinador.

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