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'Força máxima' do São Paulo mostra potencial, mas ainda não é um time

Cuca colocou em campo os jogadores de maior destaque do elenco para atuarem juntos, o que trouxe alguns lampejos de alto nível de futebol

Lance|Do R7

São Paulo, de Daniel Alves, bem que criou inúmeras chances de gol
São Paulo, de Daniel Alves, bem que criou inúmeras chances de gol São Paulo, de Daniel Alves, bem que criou inúmeras chances de gol

Definitivamente não foi a noite dos sonhos para o torcedor do São Paulo que foi ao Morumbi no último domingo (15). Para aqueles que foram ao estádio na expectativa de ver todos os grandes reforços do clube para este ano jogando juntos, a decepção foi grande. Embora tenha havido lampejos de alto nível em alguns momentos, o contexto geral mostrou a carência de um coletivo. O empate por 1 a 1 com o CSA, expôs que, mais do que individualidades, é preciso um time.

Entre os nomes de maior destaque do elenco, apenas Pato e Juanfran ficaram na reserva. Daniel Alves jogou na lateral direita, Tchê Tchê, Liziero e Hernanes formaram o meio-campo, Antony, Everton e Pablo fizeram a linha de frente. A opção por um meio mais técnico e um ataque móvel com as chegadas de Daniel Alves e Reinaldo deu certo na pressão inicial.

Foram alguns minutos que pareceram indicar uma goleada tricolor, no entanto o CSA conseguiu equilibrar o jogo e assustou os mandantes. O lendário Apodi ficou responsável por marcar Dani Alves durante todo o jogo e teve sucesso, já que o são-paulino ficou preso também preocupado com a velocidade de seu marcador. Somente no fim do primeiro tempo, especialmente com Reinaldo, o São Paulo voltou a pressionar e quase abriu o placar.

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O time de Cuca, desde o início, mostrou problemas na recomposição defensiva e nas saídas ao ataque. A demora para um posicionamento nas reposições de bola, permitiram que o CSA se fechasse ainda mais na defesa e as melhores chances foram na base do abafa, já que jogadas construídas foram raras.

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No retorno do intervalo, o torcedor voltou a se empolgar com Alexandre Pato no lugar de Everton. A mexida previa maior volume ofensivo, mas não surtiu efeito. Pouco tempo depois, Bustamante aproveitou falha coletiva da zaga do Tricolor e abriu o placar para os alagoanos, que já haviam colocado uma bola na trave. Em resposta, Cuca trocou Toró por Antony e Igor Gomes por Liziero.

Novamente, o que se viu foi pouca inspiração e muita transpiração, sem encontrar alternativas para furar a defesa do CSA, que ainda assustava em contra-ataques. Em uma bola parada, o goleiro Jordi, que vinha fazendo boa partida, falhou e, no rebote, Reinaldo, o melhor são-paulino em campo, empatou no sufoco, quando parte da torcida já criticava a equipe.

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Ainda que coletivamente a equipe tenha deixado muito a desejar, individualmente as peças mostraram potencial, como é esperado. Hernanes, Reinaldo (como dito anteriormente), Pablo, Tchê Tchê e Liziero foram bem e podem evoluir coletivamente. Daniel Alves, que na reta final foi deslocado para o meio, e Pato, não puderam fazer mais do que apresentaram nesta noite.

Fica a sensação de que, com uma semana cheia de treinamentos e todos os grandes nomes à disposição, o São Paulo poderia ter apresentado uma atuação mais consistente, principalmente jogando em casa. Sim, o elenco dispõe de peças de destaque com qualidades raras, no entanto elas precisam formar um time, o que ainda não aconteceu. A verdade é que Cuca precisará fazer ajustes.

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