Fernando Diniz atinge três demissões em um ano
Em 2024, técnico havia sido demitido pela CBF e pelo Fluminense
Lance|Do R7
A demissão pelo Cruzeiro, anunciada na manhã desta segunda-feira (27), é a terceira seguida na carreira do técnico Fernando Diniz em praticamente um ano. E todas foram motivadas por números muito ruins. Em 2024, o treinador perdeu o cargo de técnico da Seleção Brasileira, em janeiro, e do Fluminense, em junho.
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Depois da conquista da Copa Libertadores com o tricolor carioca, em novembro de 2023, com vitória sobre o Boca Juniors, da Argentina, Fernando Diniz até ganhou mais um título com o Fluminense, a Recopa Sul-Americana, quando derrotou a LDU, do Equador, em fevereiro do ano passado, mas o desempenho da equipe entrou em forte declínio.
Em janeiro, Diniz havia sido demitido pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, apesar de ter contrato até o meio do ano. Ele acumulava os dois cargos desde julho de 2023, quando foi chamado pela CBF para comandar a Seleção Brasileira até a esperada chegada do técnico Carlo Ancelotti, que acabou não ocorrendo.
Após início com duas vitórias, o treinador acumulou quatro partidas consecutivas sem vitórias, sendo três derrotas em sequência. Em seis jogos, o aproveitamento foi de 38,9%.
Diniz continuou comandando o Fluminense e, em maio, teve o contrato renovado até dezembro de 2025. Mas a sequência de maus resultados e a má colocação no Campeonato Brasileiro causaram a demissão em 24 de junho, após derrota no clássico para o Flamengo. Na temporada 2024, foram apenas 10 vitórias em 29 jogos no comando do Tricolor carioca.
Trabalho e rendimento de Diniz no Cruzeiro nunca agradaram ao torcedor
Após três meses desempregado, Diniz chegou ao Cruzeiro em setembro. Desde o início, o trabalho e seu estilo de jogo, conhecido como “Dinizismo”, não agradaram ao torcedor cruzeirense. No início de dezembro, a imprensa chegou a anunciar sua demissão.
Após a vitória sobre o Juventude, em Caxias do Sul, no dia 8, na última rodada do Brasileiro, o treinador afirmou que se sentia “desrespeitado” com a informação. No dia seguinte, reuniu-se com o dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço e teve a confirmação de que continuaria no cargo, apesar de ter conseguido apenas três vitórias em 15 partidas.
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Com a contratação de nove reforços para 2025, a expectativa da torcida aumentou, e Diniz não conseguiu fazer o time apresentar boas atuações. Em cinco jogos, foram uma vitória, três empates e uma derrota. As explicações nas entrevistas coletivas também não agradavam e, apesar de o treinador reconhecer que as vaias eram merecidas e que ele acreditava na sequência do trabalho, a SAF do Cruzeiro não teve outra saída que não a demissão de Fernando Diniz.