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Exclusiva: Nonato fala sobre evolução no Inter e trabalho de Coudet

Volante surgiu no time principal do Colorado sob o comando de Odair Hellmann e se firmou como uma das opções do técnico argentino

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Uma das novidades do Internacional na temporada passada foi o volante Nonato. Com apenas 22 anos, o meio-campista se firmou no elenco de Odair Hellmann e atualmente faz parte do grupo de Eduardo Coudet, que lidera o Campeonato Brasileiro.

Apesar da pouca experiência dentro das quatro linhas, o atleta apresenta uma personalidade forte e analisa a sua evolução dentro do clube.

Nesta quinta-feira, ele conversou com a reportagem e contou um pouco dos bastidores do Colorado e as projeções na carreira. Confira o bate-papo:

FL/L - Qual foi a sua principal evolução como jogador de 2019 para 2020?

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N:Em um ano eu consegui adquirir bastante experiência. Dentro de campo acho que a tomada de decisões, ter mais tranquilidade e calma para fazer com que a escolha para definir uma jogada, desarmar um adversário ou fazer uma finalização seja a melhor naquele momento. No extracampo o que mais evolui foi a parte física, pois no profissional você trabalha muito mais essa parte, tem uma exigência diferente e existem muitos trabalhos específicos para que você desenvolva esse quesito importante no decorrer da temporada.

FL/L - Como é o trabalho com o Coudet no dia-dia?

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N: Ele é um cara que brinca bastante com a gente, mas na hora do trabalho é seriedade total. Tem um bom relacionamento com todos, está sempre conversando conosco e principalmente com aqueles que não vem jogando para deixa-los preparados na hora que precisar. Acredito que seja um dos grandes treinadores que estão trabalhando atualmente aqui no Brasil. Ele é muito inteligente, tem uma ideia de jogo bem consolidada e isso faz com que ele seja um grande profissional de sua área.

FL/L - Principais diferenças entre o Inter de Coudet e Hellmann?

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N: São dois treinadores que eu tive o prazer de trabalhar e aprender bastante. São estilos de jogo diferentes, formações diferentes e estratégias diferentes. Eles são grandes profissionais que eu tive o prazer de aprender diariamente aqui no clube.

FL/L - Se o Inter precisasse escolher apenas um torneio para focar suas forças (Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores), qual seria a sua escolha?

N: Acho que não deve haver uma prioridade. O Inter sempre que entrou numa competição foi para buscar o título. Vamos fazer o melhor nas três competições que estamos disputando, fazer nosso melhor, sabemos da dificuldade, mas temos um bom elenco com jogadores de alto nível e experientes.

FL/L - O elenco mais enxuto do Inter em relação aos rivais deixa o time abaixo na briga pelos títulos?

N: Não acredito que isso nos deixe fora da briga por título. Hoje estamos classificados nos matas da Libertadores, nas quartas da Copa do Brasil, somos líder do Brasileiro, então os resultados demonstram que estamos disputando as taças. Tivemos as lesões de jogadores importantes, mas sabemos da nossa capacidade, somos um grupo muito unido e nos vemos como um time pronto para disputar os títulos.

FL/L - Como você enxerga essa “invasão” de técnicos estrangeiros no Brasil?

N: Além da nacionalidade, devemos pensar na qualidade do profissional. Eu vejo dessa forma, independente do país que veio, o treinador ou o atleta tem a qualidade e conseguir dar conta do recado. Isso o Coudet vem monstrando, é o primeiro técnico estrangeiro com quem eu trabalho, e não tenho palavras para elogiar o desempenho dele porque os números já mostram o que ele vem fazendo em menos de um ano aqui no Inter.

FL/L - Qual foi a sua principal evolução sob o comando de Eduardo Coudet?

N: Minha principal evoulução foi a intensidade do jogo. Ele cobra diariamente da equipe a intensidade para jogar dentro de campo e para treinar diariamente. Isso é o que eu venho aprimorando e incluir no meu estilo de jogo, pois acho muito importante para que eu melhore e cresça como jogador.

FL/L - Você tem idade olímpica, sonha em jogar em Tóquio 2021?

N: Todo o jogador tem o sonho de vestir a camisa do Brasil e comigo não é diferente. Eu trabalho todo o dia para que eu seja melhor do que eu fui ontem e acho que chegar na Seleção e atuar nas Olimpíadas é fruto de um trabalho que é desempenhado no clube. Conforme eu conseguir minhas boas atuações, os resultados e agradarem que está no comando, isso será consequência. Sim, tenho muita ambição de ir para Tóquio defender o Ouro conquistados em 2016.

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