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De olho em Paris-2024, Paulo André conquista o bicampeonato no JUBs

Velocista disputou em Brasília sua primeira competição oficial após os Jogos de Tóquio

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Uma das grandes atrações dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), realizados em Brasília, o velocista Paulo André de Oliveira mais uma vez saiu com a medalha de ouro na competição, com o tempo de 10s52. Apesar do triunfo, a marca foi bem abaixo da que ele obteve na edição de 2018, quando levou a melhor com o tempo de 10s07.

A trajetória de Paulo André em competições começou já aos 15 anos, e o atleta se manteve ligado ao esporte universitário mesmo no alto rendimento.

- Eu comecei no estudantil, nos Jogos Escolares do Espírito Santo. Foi uma das primeiras provas que fiz. A primeira prova que fiz foi municipal e disputei também os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). A paixão por competir surgiu ali, de competir, de conhecer novos lugares e novas pessoas, também - contou o atleta.

O velocista do Pinheiros (SP), da Seleção Brasileira e da Marinha lembrou que não teve uma trajetória fácil.

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- Comecei o atletismo no final de 2013 e em 2014 eu não cheguei nem na final do JEBs, aí em 2015 eu venci os 100 e 200 metros dos Jogos Escolares. De lá pra cá comecei a disputar competições internacionais no revezamento com a Seleção Brasileira. Meu primeiro contato com os jogos universitários foi em 2018, quando fui selecionado - lembra.

Paulo André herdou a paixão pelo esporte do pai, o ex-velocista Carlos José, que também disputou o JUBs. Contou que seu pai sempre elogiou o evento e toda a atmosfera do evento e isso o fez querer também disputar os jogos.

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- Quando fui disputar o JUBs ele disse que não me perturbaria e apenas pediu para que eu quebrasse o recorde da competição - diverte-se o atleta.

Representando o Brasil e disputando contra universitários do mundo todo, Paulo André foi campeão dos 100 e dos 200 metros da Universíade de Nápoles.

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- 2019 foi um ano mágico, onde fui campeão mundial no 4x100m e tive uma tour bem vitoriosa na Europa - contou o brasileiro, que citou também que a cidade italiana está apenas atrás de Tóquio nas suas experiências profissionais.

Mesmo tendo disputado várias competições de primeiro escalão do esporte, o atleta capixaba não deixou de se impressionar e elogiar o porte do evento.

- A estrutura é de alto nível, muito boa. Me deu uma nostalgia do tempo dos jogos escolares - destacou o capixaba.

Em 2021, Paulo voltou a disputar o JUBs e mais uma vez deixou seu nome marcado na competição, confirmando o favoritismo e conquistando o seu bicampeonato.

- Saio feliz, é a minha primeira competição pós-Tóquio. Tóquio foi muito especial, eu saí um pouco triste com meu desempenho, mas voltei às pistas e estou mais motivado para chegar em Paris e trazer uma medalha para o nosso país.

Paulo fez um paralelo do JUBs com as Olimpíadas e contou um pouco de como está sendo a integração.

- O JUBs é completamente diferente de Tóquio para um lado positivo. É muito legal estar com a galera universitária. O pessoal tem dado um carinho enorme para mim e eu quero retribuir o máximo para eles. JUBs é JUBs, a galera é animada e juntando com a competição fica ainda mais brilhante - finalizou.

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