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Cruzeiro cobra da Prefeitura de BH a volta dos jogos na cidade

O presidente Sérgio Santos Rodrigues fez um apelo público ao prefeito Alexandre Kalil, afirmando que jogar na capital mineira é seguro pelos protocolos criados pela FMF

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Durante sua live semanal nos canais oficiais do Cruzeiro, o presidente Sérgio Santos Rodrigues fez um apelo público à prefeitura de Belo Horizonte para liberar a volta de jogos de futebol na cidade.

Faltam 10 dias para o retorno do Campeonato Mineiro e a capital mineira vetou a realização de partidas de futebol na cidade por conta do aumento de casos de coronavírus. O Estadual de Minas está marcado para ser retomado no dia 26 de julho, domingo. E, a Raposa terá a URT pela frente como mandante, porém sem local confirmado.

- Hoje fiz um apelo à Prefeitura de Belo Horizonte para que entendesse isso, porque é uma questão de lógica, que ultrapassa até mesmo a estatística. O futebol vai voltar. A gente não está discutindo a volta do futebol. Isso está já sacramentado. Ainda bem, a gente já tem acompanhado, os números começam a cair agora, essa situação vai ser superada, sem dúvida nenhuma. A gente já vê os campeonatos: Carioca já finalizou, Paulista vai começar essa semana. Não vimos nenhum dado que atrele a volta de campeonato ao aumento de casos de Covid. Não existe essa correlação - disse Sérgio Rodrigues.

Sérgio Santos Rodrigues se dirigiu diretamente ao prefeito Alexandre Kalil, querendo sua compreensão do contexto do futebol.

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- Então, eu fiz esse apelo à Prefeitura hoje. Peço à torcida também. Para nós é fundamental. Não só em meu nome. Tenho certeza que o Marcus Salum e o Sérgio Sette Câmara querem que o América-MG e o Atlético-MG joguem em Belo Horizonte também. Tenho certeza que o prefeito é muito ligado em redes sociais, ele vai ouvir a população de Belo Horizonte, vai compreender essa parte, como eu disse, que é técnica. Ela não altera em nada o local, se essas pessoas vão se misturar de qualquer forma. E nós queremos também a segurança. Faço esse apelo: vamos jogar em Belo Horizonte. Isso vai ser muito importante, não só em termos técnicos e econômicos, mas especialmente o Cruzeiro estar atuando em sua casa- completou.

O mandatário da Raposa argumenta que atuar em BH ou outra cidade neste momento não fará diferença, já que há um protocolo sanitário elaborado pela FMF e, se houver um caso de coronavírus após uma partida, será encaminhado para a rede hospitalar.

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- A grande questão é o seguinte. Como é o protocolo hoje para jogar? As Federações só autorizaram que cada equipe leve 42 pessoas na sua delegação, isso incluindo comissão técnica, jogadores e diretoria. Ou seja, tem 42 de cada time, mais umas 10 pessoas da Federação Mineira de Futebol. Vamos arredondar para 100. Se eu tiver 100 pessoas jogando em Sete Lagoas, em Nova Lima, em Nova Serrana, ou no Mineirão, essas mesmas 100 pessoas, elas vão se encontrar de qualquer forma. E onde elas moram? Elas moram em Belo Horizonte. Se elas jogarem em Sete lagoas, elas voltam para cá. Então, não muda em nada jogar no Mineirão ou em Sete Lagoas.

Outro argumento do presidente do Cruzeiro é a comparação que fez entre a abertura de de shoppings e dos eventos esportivos, tendo nas arenas dos jogos mais segurança das pessoas envolvidas nos eventos.

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- O que a gente colocou foi isso. É diferentemente de um shopping center que é fechado, que os consumidores não necessariamente estão testados. Estamos falando de uma atividade econômica, que temos 100 pessoas testadas, e elas vão estar juntas em qualquer lugar. Se não jogar no Mineirão, elas vão jogar em Sete Lagoas. E se ali alguém pegar Covid, eles vão voltar para Belo Horizonte e estarão internados no hospital de Belo Horizonte – concluiu.

O Cruzeiro estuda outros lugares para jogar, como Nova Serrana e Sete Lagoas para atuar, caso a PBH não autorize Mineirão ou Independência receberem jogos.

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