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Comitê Paralímpico Brasileiro fecha 2018 e comemora recordes

Esporte paralímpico no país se despede da temporada com 20 medalhas e oito novos recordes mundiais; presidente do CPB vê saldo 'extremamente positivo'

Lance

Lance|Do R7

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O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) encerra uma temporada vitoriosa nesta quinta-feira. Em 2018, foram diversos resultados de grande relevância para o Brasil - desde pódios em campeonatos mundiais, novos recordes, até equipes classificadas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020. O ano é vital na preparação do ciclo paralímpico, já que antecede a temporada dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019 e outras disputas de alto nível.

Ao todo, o Brasil teve representantes em 12 Mundiais (basquete em cadeira de rodas, bocha, canoagem, ciclismo pista e estrada, futebol de 5, hipismo, judô, golbol, remo, tênis de mesa e vôlei sentado), conquistando 20 medalhas ao total: seis de ouro, sete de prata e sete de bronze. A Seleção Brasileira de futebol de 5, por exemplo, tornou-se pentacampeã mundial e já garantiu vaga para Tóquio-2020.

As equipes masculina e feminina de golbol também carimbaram passaporte para a Paralimpíada. Os três primeiros colocados no Mundial da Suécia classificavam-se e os homens sagraram-se bicampeões do mundo, enquanto as mulheres ficaram com o terceiro lugar. Jairo Klug/Diana Barcelos subiu ao lugar mais alto do pódio no Mundial de Remo, assim como Igor Tofalini na canoagem. Lauro Chaman (Mundial de Ciclismo de Pista) e Alana Maldonado, (judô) completaram as láureas douradas do Brasil na temporada.

- O saldo esportivo deste ano é extremamente positivo para o Comitê Paralímpico Brasileiro. Apesar de ser a temporada com o menor número de competições internacionais, foi possível observar que estamos muito bem posicionados para as disputas que estão por vir em 2019 e, consequentemente, para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, que são o nosso principal objetivo dentro deste ciclo - comemorou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.


Os atletas paralímpicos brasileiros também quebraram recordes mundiais neste ano. Foram oito novas marcas, com destaque para Elizabeth Gomes no arremesso de peso e dardo (classe F52). O atletismo foi a modalidade com o maior número de quebras, graças também a outros três atletas: André Rocha, no arremesso de peso (F53), Claudiney dos Santos no lançamento de disco (F56) e o velocista Petrucio Ferreira nos 100m e 200m (T47).

O multimedalhista paralímpico Daniel Dias, por sua vez, melhorou a própria marca mundial nos 50m livre S5 durante a etapa Sheffield (Inglaterra) da World Series – principal circuito de competições da natação pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês).

O ano também foi marcado por participações inéditas. Em março, o Brasil fez a sua segunda aparição em edições de Jogos de Inverno, e contou com o maior efetivo já levado a esta competição, com três atletas. Cristian Ribera, do ski cross-country, teve a melhor performance de um brasileiro no evento, ficando com o sexto lugar.

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