O dia 03 de fevereiro está marcado na memória do torcedor mineiro. Afinal de contas, esse mesmo dia, no ano de 2013, marcou a reinauguração do Mineirão, após um longo período de interdição, para as obras que possibilitaram a realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014.
No dia da reinauguração, um clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro levou torcedores alvinegros e celestes ao Gigante da Pampulha completamente dividido. Dentro de campo, vitória da Raposa por 2 a 1, com gols de Anselmo Ramon e Dagoberto - Araújo descontou para o Galo.
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O mais curioso é que mais tarde, naquele mesmo ano, tanto Atlético-MG, quanto Cruzeiro conquistaram títulos de grande magnitude. Do lado alvinegro, a conquista inédita da Libertadores, além do Campeonato Mineiro. Já os cruzeirenses, comemoraram o tricampeonato brasileiro, depois de dez anos de jejum.
E AGORA, MINEIRÃO?
Se há dez anos o clima da reinauguração era de glamour e saudade, atualmente, a relação entre o Mineirão e as duas principais forças de Minas Gerais está conturbada e cercada de discordâncias. Por problemas de calendário e custos de operação muito altos, Ronaldo Fenômeno, gestor do futebol do Cruzeiro, anunciou o rompimento de contrato com a concessionária que administra o estádio.
Se o Cruzeiro já não joga no Mineirão em 2023, o Atlético-MG pode ir pelo mesmo caminho. Recentemente, Sérgio Coelho, presidente do Galo, revelou insatisfações com o Gigante da Pampulha e cogitou mandar os jogos do Alvinegro fora de Belo Horizonte, até a primeira partida oficial da Arena MRV, prevista para agosto.