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Jean Todt comenta atual momento da Fórmula 1 e diz: 'É muito cara'

Automobilismo|Do R7

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, não está satisfeito com o momento atual da Fórmula 1. Em entrevista à imprensa, Todt afirmou, também, que a situação não é de toda ruim. O dirigente também falou sobre os altos custos da categoria e o que é possível para fazer com que as grandes montadoras permaneçam na F1.

- Não acho que estejamos encarando um “câncer”. Eu discordo. Estamos encarando uma “dor de cabeça”. Portanto, precisamos encontrar uma receita para “dor de cabeça”. E esta “dor de cabeça” está em vias de ser curada. Não precisamos de grandes mudanças. A F-1 não precisa de grandes mudanças – afirmou Todt.

Nos últimos anos, as grandes montadoras foram se afastando da Fórmula 1, casos de Yamaha, Subaru e Toyota. Em 2015, a Honda voltou junto com a McLaren, porém o carro não obteve a mesma performance dos tempos de Ayrton Senna e a escuderia inglesa ocupa a penúltima posição do ranking de construtoras.

- Claro que dinheiro é importante, mas não é a única questão. Havia montadoras de ponta na F-1 com grandes orçamentos há oito, dez anos. E eles não ganharam corridas. É por isso que eles se desencorajaram e saíram. Claro que não vencer, se você investiu uma grande quantia de dinheiro, é desencorajador – avaliou o dirigente francês.


A recorrente reclamação das equipes em 2015 é o alto custo para a manutenção das mesmas na principal categoria automobilística mundial. O presidente da FIA concordou que os custos são bem elevados, mas não evidenciou alternativas para mudanças na F1.

- Você vê as equipes falando dos custos da F-1. Eu sou uma das pessoas que considera a F-1 muito cara. Dito isto, a F-1 hoje é menos cara que dez anos atrás. Muitas coisas foram feitas, inclusive pelo meu antecessor, Max Mosley, que estava no caminho certo na redução de custos. Atualmente, novos acordos foram assinados e eles são mais favoráveis a alguns times que outros. Com isso, algumas pessoas estão muito felizes de ter assinado, enquanto outras estão insatisfeitas de terem assinado. No entanto, há uma coisa em comum: todos assinaram – disse.


Dentre estas reclamações, as equipes pedem que o repasse dos direitos comerciais seja igualitário entre as escuderias, porém Jean Todt se esquiva e demonstra que não haverá mudanças.

- Se alguém espera que a FIA mude a distribuição dos direitos comerciais, então é verdade que desisti. Seria completamente irrelevante dizer “Vou falar com eles”, porque as regras são essas. Como eu me permitiria reivindicar algo que não está dentro da nossa responsabilidade? O que me deixa frustrado é que aqueles que estão reclamando não fizeram o melhor negócio na época. Então porque eles aceitaram? – questiona.

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