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Há 11 anos, em Monza, um acidente tiraria a vida de Ronnie Peterson

Automobilismo|Do R7

O GP de de Monza de 1978, na Itália, entrou para a história da Fórmula 1 por um motivo trágico. Há exatos 37 anos, no dia 11 de setembro, logo após uma confusa largada, o então vice-líder do campeonato, Ronnie Peterson, sofreria um acidente que o levaria à morte horas depois. A prova marcou a estreia da largada com uso do semáforo - até então se usava bandeirada.

E foi justamente o que causou o acidente: Gianni Restelli, diretor de prova, não aguardou até que todos os carros ocupassem seus lugares no grid.

Logo que os dois primeiros carros se posicionaram - Mario Andretti e Gilles Villeneuve -, a largada foi autorizada. O que se viu foi uma projeção veloz dos carros que vinham atrás, já embalados. O choque foi inevitável, infelizmente, para o sueco Ronnie Peterson. A colisão envolveu nove carros, começando pelo iniciante Riccardo Patrese, que forçou passagem em cima de James Hunt sem conseguir evitar o toque.

Envolvido no acidente, o carro de Ronnie foi direto ao muro de metal, a quase 200Km/h, voltando em seguida à pista para sofrer novo choque, agora contra a Surtees de Vittorio Brambilla. O sueco deixou o autódromo consciente e chegou assim ao hospital. Apenas à noite o quadro de saúde sofreu brusca alteração e o piloto morreu.

Os pulmões de Peterson acusaram uma série de embolias, provavelmente por fragmentos das medulas dos ossos das pernas que tomaram sua corrente sanguínea, expostas pelas fraturas. A embolia atingiu o sistema nervoso central do piloto, que foi declarado morto por volta das 9h do dia seguinte à prova. Como legado, sua morte trouxe uma série de mudanças importantes nos procedimentos de segurança do circuito italiano - especialmente de largada - e demais pistas da F1.

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