Abel Ferreira revela choro e momento de maior vergonha no Palmeiras: 'Sangrei por dentro'
Treinador comentou situação que aconteceu em agosto de 2024 durante partida entre Palmeiras x Flamengo
Lance|Do R7

O técnico Abel Ferreira revelou, durante entrevista coletiva concedida na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), nesta sexta-feira (14), o momento de maior vergonha que sentiu desde que chegou ao Palmeiras. O português admitiu que chorou em frente às filhas após gesto obsceno em partida.
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A situação aconteceu durante partida contra o Flamengo, em agosto do ano passado, pela Copa do Brasil, aos 38 minutos do segundo tempo. Na ocasião, após o VAR acionar o árbitro Anderson Daronco por conta de um gesto do treinador, que tocou com as mãos na genitália.
- O momento de maior vergonha que eu senti na minha vida foi no Palmeiras. Quando fiz um gesto a dizer que o árbitro não tinha coragem e um de vocês, sobretudo que estão aí atrás das câmeras, foi capaz de parar o jogo, para ir atrás, para propositadamente me expulsar por um gesto que eu estava a fazer porque a bola não estava em cima de mim, eu não sou protagonista, protagonistas são os jogadores e essa responsabilidade é vossa - desabafou Abel Ferreira.
- Cheguei em casa, chorei em frente à minha mulher e filhas. Vocês sabem que aquilo não sou eu, eu não sou os meus comportamentos. Eu tenho direito de errar como toda a gente. Foi na minha vida o maior momento de vergonha que eu tive, sangrei por dentro, porque alguém de vocês decidiu passar uma imagem que em momento algum eu me revejo nela que foi obrigada pedir desculpa, mas em momento algum eu fiz isso para ofender quem quer que seja - completou o treinador palmeirense.
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O comandante palmeirense finalizou dizendo que "todos precisam melhorar para mudar o futebol brasileiro". Segundo Abel Ferreira, para mudar a mentalidade demora-se décadas.
- Então mais uma vez fica aqui o reparo, todos nós temos que melhorar, mas vocês (imprensa) têm que melhorar muito, todos vocês, se queremos mudar o futebol brasileiro, se queremos mudar a mentalidade, e para mudar a mentalidade não é de um dia para o outro, é décadas, demora anos e eu acredito sinceramente que jornalistas que são mais novos, que venham para questionar, que venham para fazer os mais velhos pensarem se é esse tipo de jornalismo que nós queremos para o presente e para o futuro - finalizou.