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Roberto Assaf: Virada do Flamengo sobre o rebaixado Cuiabá

O time venceu por 2 a 1 devido à fragilidade do adversário, e a presença de jovens que precisam ganhar espaço

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

O Flamengo ainda correu um pouquinho no primeiro tempo, desperdiçando várias e incríveis oportunidades, e foi mal na etapa final, em mais uma demonstração de amadorismo. Como ocorrera na partida anterior, empate de 0 a 0 com o Atlético Mineiro. Naquela ocasião, em atitude de camaradagem, entregaram a cobrança de um pênalti a David Luiz, que nunca é encarregado de tal tarefa. O zagueiro perdeu. Mas nesta quarta-feira (20/11) o time – muito calor em Cuiabá… – resolveu diminuir o ritmo após o intervalo em outra partida valendo três pontos. E mais: muito dinheiro em caixa para os clubes mais bem colocados. Conseguiu, dada a fragilidade do adversário, e a presença de jovens que precisam ganhar espaço.

Derik Lacerda fez 1 a 0 aos 13 da etapa final. Empatou com o jovem Guilherme Gomes (2/2/2006) aos 17. E virou com Matheus Gonçalves nos acréscimos.

Flamengo em números

Como já foi dito aqui, em várias ocasiões, o que há, por ora, é uma realidade, presente nos últimos dois anos: orçamento e Centro de Treinamento de Europa, torcida imensa e fanática, elenco e Comissão Técnica milionários, que são muito bem remunerados, e recebem em dia, mas todos infeliz e inversamente proporcionais ao número de títulos que o clube conquista. Reverter tal situação é o maior desafio para o triênio 2025-26-27.


Vamos aos números. O Flamengo disputou 13 títulos nos últimos dois anos. Em 2023: Supercopa do Brasil, Taça Guanabara, Estadual, Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana e Mundial de Clubes. Em 2024: Taça Guanabara, Estadual, Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. E ganhou três. Em 13.

Assim sendo, repetimos: orçamento e Centro de Treinamento de Europa, torcida imensa e fanática, elenco e Comissão Técnica milionários, que ganham muito bem e recebem em dia. Mas todos infelizes e são  inversamente proporcionais ao número de títulos que o clube conquista. Dessa forma, reverter tal situação é o maior desafio para o triênio 2025-26-27.


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