Governo de Minas vai pedir acesso às imagens da Arena MRV para punir ‘CPFs’
De acordo com Mateus Simões, vice-governador, será solicitado ao estádio o acesso às 351 câmeras para identificar os responsáveis
Jogada 10|Do R7
O Governo de Minas Gerais não vai deixar passar em branco as brigas e confusões nas arquibancadas da Arena MRV. Pelo menos é o que garante Mateus Simões (Novo), governador em exercício do Estado.
De acordo com o político, o governo solicitará ao estádio o acesso às 351 câmeras para identificar os responsáveis pelos distúrbios.
“Conversei mais de uma vez hoje com os responsáveis da Polícia Militar e da Polícia Civil. Você sabe que a gente não atua na segurança dentro do estádio, exceto quando somos acionados. A nossa atuação é no perímetro externo. Mas o choque, ontem, assim que houve o risco de invasão, foi acionado e entrou para garantir a segurança dos jogadores. Estamos agora trabalhando para obter as imagens internas e identificar especialmente as pessoas responsáveis pelo arremesso de bombas”, afirmou em entrevista à “Rádio Itatiaia”.
“Nós não vamos permitir baderna e balbúrdia dentro de estádio de futebol ou por conta de futebol em Minas Gerais. Não vamos aceitar que isso se torne um problema de segurança da gravidade que temos visto em outros lugares. Ontem, mais de 12 pessoas foram presas, toda a nossa polícia foi alocada, e quem não souber se comportar no estádio vai aprender da pior forma: sendo preso e respondendo a processo. Enquanto identificamos cada responsável, as investigações não vão parar.”
Súmula da partida
A CBF divulgou a súmula da final entre Atlético e Flamengo. Nela, a arbitragem informou uma série de incidentes na Arena MRV. Com base neste relato, a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deverá denunciar o Galo nesta semana.
O árbitro Raphael Claus citou bombas ao gramado da torcida do Galo. Uma, inclusive, estou bem próxima do goleiro Rossi, do Flamengo. Além disso, por duas vezes, um laser ao rosto do goleiro argentino também com autoria de torcedores do time mandante.
Além disso, o árbitro citou arremesso de objetos em quatro momentos diferentes do jogo. Claus também informou a paralisação da partida por sete minutos por causa do arremesso de objetos aos atletas e membros da comissão técnica do Flamengo.
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