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Fifa e Conmebol marcam data para vir ao Brasil, e CBF pode ser punida

As entidades estarão no Rio na semana de 8 de janeiro e ameaçam excluir o Brasil e clubes daqui de torneios internacionais

Jogada 10

Jogada 10|Do R7


Reinaldo Bastos (à dir.) é pré-candidato à presidência da CBF
Reinaldo Bastos (à dir.) é pré-candidato à presidência da CBF

O imbróglio na CBF(Confederação Brasileira de Futebol) que terminou na destituição do presidente Ednaldo Rodrigues do cargo ganhou mais um capítulo. Neste domingo (24), a Fifa e a Conmebol enviaram uma nova carta em que prometem uma visita ao Brasil, na semana de 8 de janeiro. 

Há duas semanas, as duas entidades já haviam se manifestado e pediram cautela no processo. Afinal, a decisão do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) pediu novas eleições. Dessa forma, ambas desejam que nada aconteça antes da visita e sem sua permissão.

A Fifa e a Conmebol, aliás, ameaçam a CBF em caso de descumprimento. Assim, a entidade brasileira pode ser suspensa, e clubes brasileiros podem ficar fora de competições internacionais.

Assinaram a carta Kenny Jean-Marie, diretor de associações da Fifa, e Monserrat Jiménez Granda, vice-secretária geral da Conmebol. Alcino Reis, secretário-geral da CBF destituído juntamente com Ednaldo, foi o destinatário do texto. Nenhuma das duas entidades reconhece a gestão de José Perdiz, atual interventor.

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As ameaças de Fifa e Conmebol

“Como previamente informado para a CBF, a Fifa e a Conmebol vão despachar uma missão conjunta para o Brasil durante a semana do dia 8 de janeiro para encontrar com os respectivos envolvidos e examinar a atual situação e trabalhar juntamente para achar uma solução para o atual estado do tema com respeito à aplicação das regras da CBF e da sua autonomia. A Fifa e a Conmebol gostariam de enfatizar fortemente que, antes que essa missão ocorra, nenhuma decisão afetando a CBF, incluindo qualquer eleições ou marcação de eleição, deve ser tomada. Se isso não for respeitado, a Fifa não terá outra opção a não ser submeter o assunto para seu relevante órgão de decisões para considerar e decidir, o que pode também incluir uma suspensão”, diz um trecho da carta.

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“A esse respeito, para o bem da ordem, nós gostaríamos também de ressaltar que se a CBF eventualmente for suspensa pelo corpo relevante da Fifa, ela iria perder todos os seus direitos como membros com efeito imediato até a suspensão ser levantada pela Fifa. Isso também significaria que o representante da CBF e times de clubes não poderiam mais participar de qualquer competição internacional enquanto ela estiver suspensa. Além disso, nem a CBF nem os seus membros iriam se beneficiar de programas de desenvolvimento, cursos ou treinos com a Fifa e/ou a Conmebol enquanto essa suspensão estiver válida”, finalizaram as entidades.

José Perdiz se pronuncia

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"É com satisfação e respeito que recebemos esta nova carta da Fifa. Vejo como um sinal positivo termos a entidade acompanhando o processo eleitoral na CBF. Conforme determinação da Justiça brasileira, confirmada em todas as instâncias, incluindo a presidente do Superior Tribunal de Justiça e a Suprema Corte, devo convocar as eleições no prazo determinado, dentro da transparência e da lisura exigidas. É dever conduzir essa etapa transitória observando rigorosamente os marcos legais com independência e imparcialidade, em consonância com o estatuto da própria Entidade e da Fifa, tendo como único objetivo atender à determinação da Justiça brasileira”, disse Perdiz.

Relembre o caso

O TJ-RJ depôs Ednaldo Rodrigues do cargo no dia 7 de dezembro. Em seu lugar, José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), entrou como interveniente. O TJ-RJ determinou que a CBF passasse por novas eleições em 30 dias úteis, prazo que se iniciou no dia 12 de dezembro.

Em paralelo a isso, Ednaldo Rodrigues entrou na Justiça com um recurso para anular a decisão do TJ-RJ. Enquanto o imbróglio não é resolvido, José Perdiz continua à frente da CBF, mas garantindo interferência mínima.

Nos últimos dias, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), lançou sua candidatura para presidir a CBF.

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