Copa do Mundo de 2034, na Arábia Saudita, deve ter patrocínio recorde de R$ 4 bilhões

Presidente da Fifa, Gianni Infantino, negocia valor com companhia petrolífera, que pagará, anualmente, R$ 485 milhões, por dez anos

17/11/2023 - 09h54 (Atualizado em 29/03/2024 - 09h31)

A Fifa possui um acordo com a Aramco, companhia petrolífera estatal da Arábia Saudita, para patrocinar a Copa do Mundo de 2034. O mundial será disputado justamente no país asiático e o valor gira em torno de R$ 485 milhões por cada um dos próximos 10 anos — cerca de R$ 4,8 bilhões no total. A informação é do jornal britânico "The Times".

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Se confirmado, este será o maior valor de patrocínio em uma edição de Copa do Mundo. A empresa petrolífera já patrocinou outros eventos esportivos como a Copa do Mundo de Críquete, a Liga Indiana de Críquete e a Fórmula 1. Contudo, fechar um acordo com uma empresa estatal do país-sede para patrocinar o Mundial é prática comum da entidade mundial.

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Candidata única, a Arábia Saudita foi confirmada por Gianni Infantino como sede da Copa do Mundo de 2034. Entretanto, o anúncio oficial só deve ocorrer no próximo Congresso da Fifa, em maio de 2024, na Tailândia. Aliás, o único país que tentou concorrer com os sauditas pelo Mundial foi a Austrália, que se retirou do processo.

Antes do principal evento futebolístico chegar na Arábia Saudita, outras duas edições vão acontecer em países diferentes. Em 2026, Canadá, México e Estados Unidos sediarão a competição, enquanto Espanha, Marrocos e Portugal farão a organização do torneio em 2030, com jogos de abertura em Uruguai, Argentina e Paraguai.

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Aliás, vale lembrar que a partir da próxima edição da Copa do Mundo, a competição vai receber 48 seleções, que vão acabar sendo divididos em 12 grupos de quatro equipes cada. Assim, os dois primeiros de cada chave e os oito melhores terceiros colocados avançam para a fase eliminatória. A partir daí é mata-mata até a final.

Escolha errada? Neymar, CR7 e Benzema sofrem desvalorização na Arábia Saudita; veja lista e valores

Em 2023, grandes nomes do futebol mundial deixaram os clubes europeus e partiram para a Arábia Saudita. Neymar, Cristiano Ronaldo e Benzema são alguns dos craques que puxam a longa lista daqueles que assinaram contrato com os sauditas. No entanto, desde a mudança, o valor dos jogadores caiu, segundo o Transfermarket, site especializado em transferências. Veja os valores e os nomes:

Neymar, do Al-Hilal, foi um dos jogadores que mais sofreram desvalorização. São 10 milhões de euros (R$ 52,7 milhões) de diferença desde o último balanço, realizado em junho deste ano, quando ele ainda vestia as cores do PSG. Atualmente, o camisa 10 da seleção brasileira vale 50 milhões de euros (R$ 263,6 milhões), e o número é o mais baixo desde a troca do Santos pelo Barcelona

Na viagem da Lazio, da Itália, para o Al-Hilal, da Arábia, Sergej Milinkovic-Savic se desvalorizou em 10 milhões de euros e é atualmente avaliado em 40 milhões de euros (R$ 210,8 milhões)

Cristiano Ronaldo foi o primeiro a ir para a Arábia Saudita. Antes no Manchester United, da Inglaterra, o astro se desvalorizou em 5 milhões de euros (R$ 26,35 milhões) desde que passou a defender o Al-Nassr. Atualmente o atacante vale "apenas" 15 milhões de euros (R$ 79 milhões)

Companheiro de equipe de CR7, o veterano Brozovic deixou a Inter de Milão, clube em que foi vice-campeão da Liga dos Campeões, para assinar com o Al-Nassr. A mudança impactou na queda de 5 milhões de euros (R$ 26,3 milhões) do valor, e ele passou a valer 20 milhões de euros (R$ 105,3 milhões)

No Al-Nassr, Seko Fofana se desvalorizou em 8 milhões de euros (R$ 42,1 milhões) e passou a valer 24 milhões de euros (R$ 126,4 milhões). Antes, o jogador pertencia ao RC Lens, da França

Benzema teve a mesma desvalorização de Neymar, "decaiu" 10 milhões de euros (R$ 52,7 milhões) e tem valor de mercado de 15 milhões de euros (R$ 79 milhões). O francês trocou o Real Madrid pelo Al-Ittihad

Outro brasileiro da lista, Fabinho deixou o Liverpool, da Inglaterra, rumo ao Al-Ittihad. A mudança comprometeu 4 milhões de euros (R$ 21 milhões), e ele passou a valer 38 milhões de euros (R$ 200,2 milhões)

O sorriso de Roberto Firmino não deve ter ficado tão grande quando ele descobriu a desvalorização de 3 milhões de euros (R$ 15,8 milhões). Fora do Liverpool, o brasileiro assinou com o Al-Ahli e passou a valer 15 milhões de euros (R$ 79 milhões)

Ex-Fluminense, Ibañez perdeu 2 milhões de euros (R$ 10,5 milhões) com a ida para o Al-Ahli. Agora, o jogador vale 28 milhões de euros (R$ 147,5 milhões)

Craque do Manchester City, a decisão de Mahrez de trocar o clube inglês pelo Al-Ahli custou a ele 2 milhões de euros (R$ 10,5 milhões). Atualmente, ele tem valor de mercado de 18 milhões de euros (R$ 94,8 milhões)

Da Costa do Marfim, Franck Kessié deixou o Barcelona, na Espanha, para defender o Al-Ahli. Ele perdeu 5 milhões de euros (R$ 26,3 milhões) de seu valor e passou a ser avaliado em 20 milhões de euros (R$ 105,3 milhões)

Ex-Newcastle, da Inglaterra, Allan Saint-Maximin assinou com o Al-Ahli, desvalorizou-se em 8 milhões de euros (R$ 42,1 milhões) e passou a ter valor de mercado de 24 milhões de euros (R$ 126,4 milhões)

Recém-chegado à Arábia Saudita, o belga Carrasco se desvalorizou em 5 milhões de euros (R$ 26,3 milhões) e passou a ter como valor de mercado 20 milhões de euros (R$ 105,3 milhões). Atualmente, o jogador defende o Al-Shabab

Demarai Gray é um dos jogadores que mais se desvalorizaram na Arábia Saudita. Depois de trocar o Everton, da Inglaterra, pelo Al-Ettifaq, o jamaicano perdeu 8 milhões de euros (R$ 42,1 milhões) e tem valor de 12 milhões de euros (R$ 63,24 milhões)

Em 2023, grandes nomes do futebol mundial deixaram os clubes europeus e partiram para a Arábia Saudita. Neymar, Cristiano Ronaldo e Benzema são alguns dos craques que puxam a longa lista daqueles que assinaram contrato com os sauditas. No entanto, desde a mudança, o valor dos jogadores caiu, segundo o Transfermarket, site especializado em transferências. Veja os valores e os nomes: