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Advogado diz que casa em que Maradona morreu era uma ‘pocilga inadequada’ e ‘imunda’

Julgamento da morte do maior ídolo do futebol argentino ocorre em San Isidro, próximo a Buenos Aires, desde terça-feira; veja fotos...

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Reprodução

A primeira semana do julgamento da morte de Maradona, em San Isidro, próximo a Buenos Aires, tem sido marcada pela intensidade, inclemência e fortes acusações. Nesta quinta-feira (13), algumas frases impactantes do advogado Fernando Burlando chamaram atenção da mídia argentina, especialmente ao referir-se à casa de repouso dos últimos dias de vida do astro.

Diego Armando passou seus últimos dias de vida, entre 11 e 25 de novembro de 2020, em uma casa alugada especialmente para internação domiciliar. Local este mencionado por Burlando como “uma pocilga inadequada” para tal tratamento. O ex-jogador se recuperava de uma cirurgia na cabeça em decorrência de um acidente doméstico.

“Uma pocilga, uma imundície raramente vista, inadequada para internação domiciliar. Quero que eles [acusados] descrevam o quão sujo isso foi. O que vem a seguir para o Médico? Sem dúvida, todas as ações que essa gangue de bandidos realizou não lhes deixarão outra alternativa senão a prisão”, relatou o advogado.

O advogado relata que o banheiro tinha menos de um metro de largura e o cita como um local totalmente inapropriado. Fernando relata, ainda, que o cômodo apresentava condições de passar qualquer sinal de queixa ou indisposição do paciente.


Julgamento e acusações

Sete profissionais de saúde respondem por “homicídio simples com dolo eventual” em julgamento que iniciou-se na última terça-feira (11). Refere-se à acusação quando há consciência de que sua negligência pode resultar na morte do outro. Os promotores públicos veem provas de displicência suficientes para condená-los.

Se condenados, os médicos podem pegar penas que variam de oito a 25 anos de prisão. Justamente o proposto pelo advogado Fernando em suas declarações nessa quinta-feira (13).


Vão a julgamento o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Diaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o médico Pedro Pablo Di Spagna e, por fim, o enfermeiro Ricardo Almiro.

O clima das audiências indicam a importância do julgamento, que tem sido acompanhado de perto pela população argentina. Nesta semana, as filhas e ex-mulher do astro reagiram à foto do jogador morto de uma forma que dividiu opiniões locais quanto à exposição do caso.


A morte de Diego Armando Maradona

Maior nome da história do futebol argentino, Diego Maradona morreu em Tigre, na zona metropolitana de Buenos Aires. Diego Armando sofreu uma parada cardiorrespiratória na manhã do dia 25, em meio ao processo de recuperação da cirurgia, e não resistiu.

Os promotores acusam os profissionais de negligenciarem o tratamento domiciliar exigido nas condições do astro. Diego Armando passou seus últimos dias em uma casa alugada especificamente para sua recuperação de uma cirurgia na cabeça em decorrência de um acidente doméstico. A acusação alega que o ídolo poderia ter sobrevivido ao processo caso tivesse recebido o tratamento ideal previsto para seu caso.

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