Um vídeo divulgado no programa Cidade Alerta, da RecordTV, nesta terça-feira (6), mostra as últimas imagens do jogador Daniel Corrêa, de 24 anos, ainda com vida e se divertindo na festa de aniversário da jovem Allana Brittes, no dia 27 de outubro passado. Horas depois, o atleta do São Paulo, emprestado ao São Bento, seria espancado, torturado e assassinado com requintes de crueldade em São José dos Pinhais (PR).Sexo, traição e vingança: por que o jogador Daniel foi assassinado Segundo o inquérito policial que apura o crime, Daniel foi flagrado no quarto de Cristiana Brittes, de 35 anos, esposa de Edison Brittes Junior. O jogador havia tirado fotos ao lado da mulher na cama e as enviado para amigos. Imagens feitas por pessoas que estavam na festa — testemunhas que tiveram as identidades preservadas pela polícia — mostram os jovens se divertindo na casa da família Brittes.Suspeitos negam intenção de matar e só queriam deixar Daniel nu Naquele momento, por volta das 8h da manhã de sábado, o atleta estaria sendo brutalmente agredido no quarto do casal Edison e Cristiana.Conversa de Edison Brittes com um amigo do jogador O empresário, que foi preso junto com a mulher e a filha — ambas acusadas de participação no assassinato —, também telefonou para a mãe e um amigo de Daniel. Nas ligações, Edison procurava demonstrar consternação pela morte do jogador e desconhecimento do que teria realmene ocorrido.Testemunhas desmentem os BrittesA versão apresentada pelo casal Edison e Cristiana Brittes à polícia sobre o assassinato foi desmentida em depoimentos de testemunhas prestados nesta terça-feira (6) na Delegacia Regional de São José dos Pinhais. Segundo os relatos de quatro jovens que presenciaram o caso, a porta não havia sido estourada pelo empresário, mas sim arrombada depois do assasssinato para servir como álibi.Tortura, assassinato e briga de bar: veja casos traumáticos do esporte