Tite vê gravidade na denúncia, mas evita comentários sobre Caboclo
Presidente da CBF foi afastado por 30 dias do cargo após suposto caso de assédio moral e sexual contra funcionária da entidade
Futebol|Do R7
No dia seguinte ao afastamento do presidente Rogério Caboclo da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da confirmação que a seleção brasileira disputará a Copa América, Tite reconheceu a gravidade da denúncia, mas evitou grandes comentários. O técnico disse nesta segunda-feira (7) que que o caso de suposto assédio moral e sexual está nas mãos do Comitê de Ética da entidade.
Antes da estreia na Copa América, contra a Venezuela, no domingo, em Brasília (DF); o Brasil enfrenta o Paraguai, em Assunção, pela 6ª rodada das Eliminatórias 2022.
"Sabemos a dimensão que tem, a gravidade do caso, temos consciência disso. Agora, existe um Comitê de Ética da CBF que toma as devidas providências. Não é da nossa alçada", disse Tite.
Tite garantiu que não foi ameaçado de demissão por Caboclo e, sobre as críticas que recebeu de inúmeros apoiadores do presidente, entre eles do senador Flávio Bolsonaro, o treinador evitou fazer ponderações.
“Tenho muito respeito ao meu trabalho, à seleção brasileira e a essa momento de Eliminatórias que nós estamos. A melhor maneira de retribuir essa confiança das pessoas que me apoiam, e das que me criticam, é fazer o meu trabalho da melhor maneira possível e é isso que eu vou fazer”, disse o treinador.
Futebol e política
Perguntado se o técnico de uma seleção deveria estar alinhado com o presidente do país, Tite foi seco pela primeira e única vez nas respostas:
“Técnico de futebol tem que estar alinhado com o futebol”, afirmou.
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