STJ nega recurso da defesa e destrava transferência da pena de Robinho no Brasil
Os ministros negaram o pedido dos advogados do ex-jogador, que pediam a tradução do processo que condenou Robinho por estupro
Futebol|Do R7

A corte especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou nesta terça-feira (16) o requerimento da defesa de Robinho que pedia a tradução na íntegra do processo que condenou o ex-jogador a nove anos de prisão por estupro na Itália. Agora, o colegiado tem "caminho livre" para julgar se o ex-atleta pode cumprir a pena no Brasil.
O recurso foi apresentado contra a decisão monocrática do relator, o ministro Francisco Falcão, que havia negado o pedido. Os advogados de defesa alegavam que Robinho só poderia se defender plenamente com o envio do documento na íntegra e traduzido da Justiça italiana. Os 15 ministros do STJ votaram nesta terça, de forma unânime, contra o pedido da defesa de Robinho.
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Em fevereiro deste ano, o governo da Itália pediu a homologação da decisão judicial, o que tornaria possível que Robinho cumprisse a pena em solo brasileiro. O STJ agora se reunirá para decidir se homologará a sentença estrangeira.
Com a derrota imposta à defesa de Robinho, os advogados do ex-jogador agora terão que apresentar por escrito seus argumentos acerca do pedido da Justiça italiana para que ele cumpra a pena de nove anos por estupro no Brasil.
Além disso, o Ministério Público deverá ser ouvido novamente antes que o colegiado agende uma nova data para o julgamento.
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Contratação de Robinho - Um dos feitos de Orlando Rollo enquanto mandatário do Santos foi a contratação de Robinho, em 2020. O jogador viria com um contrato de produtividade, mas a chegada do atacante foi amplamente repudiada por torcedores, imprensa e...
Contratação de Robinho - Um dos feitos de Orlando Rollo enquanto mandatário do Santos foi a contratação de Robinho, em 2020. O jogador viria com um contrato de produtividade, mas a chegada do atacante foi amplamente repudiada por torcedores, imprensa e até patrocinadores, que ameaçaram deixar o clube caso o negócio fosse concretizado. Na época, Rollo argumentou que a condenação do jogador por estupro ainda não tinha passado pelo trânsito em julgado (Robinho era condenado por estupro em 2ª instância na época), mas voltou atrás na decisão de contratar o jogador