Santos sofre, mas empata com Deportivo Táchira na Venezuela
Jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana teve um Peixe com elenco alternativo que só buscou o 1 a 1 na reta final
Futebol|Do Live Futebol BR

Com elenco alternativo por conta de dez desfalques, o Santos empatou com o Deportivo Táchira por 1 a 1 na noite desta quarta-feira (29). O gol de igualdade no placar só saiu no segundo tempo, com Angulo. O Táchira saiu na frente com um contra de Zanocelo na etapa inicial.
Disputada no estádio Polideportivo de Pueblo Nuevo, da cidade de San Cristóbal, Venezuela, foi a partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. O jogo de volta está confirmado para quarta (6), às 21h30, na Vila Belmiro.
O jogo
Começou com poucas emoções entre Alvinegro Praiano e Los Aurinegros. Os times se estudavam muito até os 15’ da etapa inicial. O Peixe pressionava e roubava bolas no campo de ataque, mas sem efetividade.
Leia também
Os donos da casa não apresentavam jogadas mais agudas. Melhor para o Peixe que chegou bem aos 19’ com Ângelo que, após tabela com Bruno Oliveira, chutou da entrada da área: Varela defendeu.
O time brasileiro insistia e os donos da casa tentavam em lances isolados, como aos 25’, em falta que nada rendeu. Dois grandes sustos para os santistas ocorreram aos 28’ e aos 29’ com cabeceios perigosos.
Mas ficaria pior para os brasileiros: aos 30’, Zanocelo acertou a cabeça contra o próprio gol e sem chances para o aniversariante do dia, goleiro João Paulo, 27 anos. Táchira 1 x 0 Santos.
Aos 41’, finalmente uma jogada de ataque trabalhada do Alvinegro Praiano com Jhojan Julio que chutou, mas Varela defendeu. Ficou nisso.
Etapa final
Teve início com alteração no Peixe: Auro no lugar de Vinícius Balieiro. Mas sem mudanças na dinâmica de jogo até os 4’.
O Táchira chegava à vitória de número 10 na temporada, mas não apenas com motivos para festejar dentro do jogo: por reclamação, o técnico Alex Pallarés levou cartão amarelo, aos 5’.
Preocupado mesmo estava o time brasileiro: o técnico Fabián Bustos promoveu mais mudanças com saídas de Zanocelo e Ângelo para as entradas do meia Carlos Sánchez e do atacante Rwan Seco.
Aos 13’, 15 e 16’ o Peixe tentou alguma jogada mais forte, mas sem êxito. O Táchira procurava encontrar algum contra-ataque e chegou muito perto de marcar o segundo, aos 18’: Cova recebeu a bola dentro da área e finalizou, mas João Paulo defendeu.
A equipe do litoral mudou novamente com Lucas Braga e Maranhão no lugar de Jhojan Julio e Camacho, mas a atuação do Peixe continuava preocupante. Sem entrosamento, sem gol de empate.
Aos 32’, Rwan Seco tentou encobrir o goleiro Varela de muito longe, assustou, mas nada de colocar a bola nas redes.
O Peixe jogou sem Léo Baptistão, Lucas Barbosa e John (suspensos); Eduardo Bauermann, Ricardo Goulart, Rodrigo Fernandez e Marcos Leonardo (poupados); Maicon e Madson (em fase de transição física após lesões) e Sandry (Covid-19).
Com o que tinha à disposição, o Peixe conseguiu empatar: o ex-capitão Sánchez acertou o passe para Angulo e o equatoriano, bem colocado, chutou para vencer Varela: 1 a 1, placar final.
FICHA TÉCNICA
Deportivo Táchira 1 x 1 Santos
Local: Estádio Polideportivo de Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, Venezuela
Data e hora: quarta (29/6), às 21h30
Árbitro: Gery Carga (BOL)
VAR: Derlis Lopez (PAR)
Gol: Zanocelo (Santos, contra), aos 30'/1ºT; Angulo (Santos), aos 40'/2ºT
Cartões amarelos: Francisco Flores (Táchira), aos 10'/1ºT; Vinícius Balieiro (Santos), aos 24'/1ºT; Alex Pallarés (Táchira), aos 5'/1ºT
DEPORTIVO TÁCHIRA: Varela; Camacho, Restrepo, Ariano e Marrufo; Flores, Garcés e Chacón; Hernández, Cova e Uribe (Farías). Técnico: Alex Pallarés.
SANTOS: João Paulo; Balieiro (Auro), Luiz Felipe, Kaiky e Lucas Pires; Camacho (Willian Maranhão), Vinícius Zanocelo (Carlos Sánchez) e Bruno Oliveira; Jhojan Julio (Lucas Braga), Ângelo (Rwan Seco) e Bryan Angulo. Técnico: Fabián Bustos.
Corintianos são alvos de racismo pela terceira vez diante do Boca; relembre casos contra brasileiros
A atual edição da Libertadores tem estampado capas de jornais não só pelo que ocorre dentro das quatro linhas. Episódios de racismo contra times brasileiros têm sido cada vez mais comuns. Só em 2022, foram dez casos contra equipes como Corinthians, Flu...
A atual edição da Libertadores tem estampado capas de jornais não só pelo que ocorre dentro das quatro linhas. Episódios de racismo contra times brasileiros têm sido cada vez mais comuns. Só em 2022, foram dez casos contra equipes como Corinthians, Fluminense, Flamengo e Palmeiras. Relembre todos os episódios na galeria a seguir