Futebol Palmeiras segue com uma dívida de R$ 84 milhões com a patrocinadora

Palmeiras segue com uma dívida de R$ 84 milhões com a patrocinadora

Em 2022, o Verdão fez adiantamentos para manter o fluxo de caixa e investir em jogadores; COF pressiona gestão de Leila Pereira

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Leila deu os parabéns para o Palmeiras pela conquista do Campeonato Brasileiro de 2018

Leila deu os parabéns para o Palmeiras pela conquista do Campeonato Brasileiro de 2018

Reprodução/Crefisa (02.12.2018)

O Palmeiras está finalizando a temporada com dois títulos na bagagem e encaminhando para o terceiro, faltando sete jogos para conquistar o 11º Campeonato Brasileiro de sua história. Mas as finanças ainda não estão equalizadas e a instituição segue devendo R$ 84 milhões para a patrocinadora.

De acordo com a Leila Pereira, atual presidente e gestora de licença remunerada da empresa bancária, parceira do clube desde 2015, a dívida está sendo paga nos moldes acertados durante a assinatura do contrato.

"Está sendo paga pelo futebol e suas receitas do masculino... Em nenhum momento a Crefisa ofereceu empréstimo. O Palmeiras que pediu e isso ficou muito claro, seria pago com a venda de jogadores ou dois anos caso não tenha sido vendido. E é isso que está acontecendo", ressaltou a dirigente, no encontro que anunciou uma indústria farmacêutica como um novo patrocinador do Verdão.

A quantia devida já ultrapassou R$ 180 milhões e foi auditada e reconhecida pelo Conselho Deliberativo há quatro anos. As vendas de Borja, Vitor Hugo, Thiago Santos e Bruno Henrique, além do empréstimo de Dudu, durante a pandemia, ajudaram na diminuição dos valores.

Por exemplo, o meio-campo Guerra e o atacante Deyverson, herói da Libertadores, diante do Flamengo, saíram do Palmeiras ao fim do vínculo contratual e por conta disso, o dinheiro envolvido na negociação para a compra deles, dada pela instituição bancária, precisará ser reposto pelos cofres palmeirenses, com juros, em caso de atraso de dois anos, após seu desligamento.

Economia de 2022
A diretoria de futebol comandada por Paulo Buosi e Anderson Barros gastou na janela de transferência para reforçar o Alviverde, incluindo López. No entanto, como já sabido por todos, a gestão fez adiantamento de verba para o fluxo de caixa rodar melhor e isso ainda não foi posto no cálculo com a parceira.

Além disso, o clube ainda não divulgou o balanço financeiro de setembro com o lucro das vendas de Gabriel Jesus e Verón, ocorridas em julho. Dessa forma, em janeiro, início da nova temporada, é esperada a negociação de atletas como Danilo e Wesley para equilibrar as contas.

A reportagem apurou que a presidente Leila Pereira está sofrendo pressão interna para acelerar esse balancete do último mês e para explicar mais claramente como rendas tão altas no Allianz Parque, ao longo do ano, não estão ajudando em diminuir os prejuízos com a patrocinadora.

O COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), gerido por Tommaso Mancini e do vice Carlos Ricardo Degon, não concordam com a ideia de adiantamentos sob o pretexto que as verbas já seriam da instituição no próximo ano.

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