De acordo com um parágrafo da Lei Pelé, sancionada em 2011, uma das exigências para que os clubes possam formar jogadores de futebol é "manter alojamento e instalações desportivas adequados, sobretudo em matéria de alimentação, higiene, segurança e salubridade". O incêndio no CT do Flamengo, nesta sexta-feira (8), matou ao menos dez pessoas. TRAGÉDIA: Vítima em incêndio no CT do Fla era primo de Werley, do Vasco Sancionada em 16 de março de 2011 pela então presidente Dilma Rousseff, o texto alterou a Lei Pelé (9.615/1998) e definiu parâmetros para o funcionamento das categorias de base das agremiações. A lei contém várias exigências que os formadores devem cumprir. A partir dela, em 2012, a CBF definiu, por meio de uma Resolução de Diretoria (RD) uma série de normas para conceder aos clubes o CCF (Certificado de Clube Formador). Entre a extensa documentação a ser apresentada pelo clube consta uma declaração assinada por seu presidente informando o número de quartos e de leitos disponibilizados aos atletas no alojamento e a relação completa dos atletas alojados, separados por categoria, além de fotos dos locais.Veja também: "Fla é responsável", diz advogado que atuou no caso da Chape O CCF tem validade de dois anos. Atualmente, todos os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, que inclui o Flamengo, e da Série B, têm a certificação. Pela lei, o atleta só pode assinar contrato profissional a partir dos 16 anos — o clube deve registrá-lo na CBF. Antes, os clubes podem emitir um documento de vínculo não-profissional.Curta a página R7 Esportes no FacebookVeja quem são as vítimas da tragédia no CT do Flamengo