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BRASILEIRO 2022

Justiça do Paraná retoma audiências do Caso Daniel nesta segunda-feira

Segunda fase de audiências, que deve durar ao menos até sexta-feira, terá depoimento de Edison Brittes, assassino confesso, e testemunhas de defesa

Futebol|Adalberto Leister Filho, do R7

Segunda fase de audiências do Caso Daniel tem início hoje, no Paraná
Segunda fase de audiências do Caso Daniel tem início hoje, no Paraná

O Caso Daniel, crime que chocou o Brasil em outubro de 2018, inicia mais um capítulo nesta segunda-feira (1º), quando começa a segunda fase de audiência do processo que investiga o assassinato do ex-jogador do São Paulo, na época emprestado ao São Bento, de Sorocaba. 

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Nesta fase haverá o depoimento das testemunhas de defesa. Por conta disso, deve ser a primeira vez que a família Brittes irá responder questões da Justiça. Edison Brittes Júnior, conhecido como Juninho Riqueza, que confessou ter matado Daniel, fará um dos depoimentos.

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Além dele, são acusados no crime sua esposa, Cristiana Brittes, e sua filha, Allana Brittes. Também respondem pelo crime Ygor King, Eduardo Henrique da Silva e David Willian da Silva. 


As audiências devem se estender pelo menos até sexta-feira (5) por conta do grande número de depoentes. 

Após essa fase de depoimentos, a juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba-PR) irá decidir se os réus vão a júri popular. 


Juninho Riqueza alegou ter cometido o crime para defender a mulher, que teria sido vítima de tentativa de estupro. Segundo a investigação policial, tal fato nunca ocorreu,

Após espancar o jogador, que estava com nível alcóolico bastante elevado, o empresário levou Daniel até um matagal, onde tentou degolá-lo e decepou seu pênis. Segundo denúncia do MP (Ministério Público) do Paraná, Brittes Júnior teria sido auxiliado por Ygor, David e Eduardo durante o espancamento. Os quatro foram denunciados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima) ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor. 


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Edison, acompanhado de Cristiana e Allana, tentaram coagir testemunhas ao combinar uma versão para o desaparecimento de Daniel em um encontro marcado em um shopping no dia seguinte ao crime. 

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