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BRASILEIRO 2022

Governos de cidades cotadas para jogos divergem sobre Copa América

Amazonas, Mato Grosso e São Paulo não se opuseram a realização das partidas da principal competições de seleções sul-americanas

Futebol|Do R7

Logo que o Brasil foi anunciado pela Conmebol como sede da Copa América, governadores de cidades cotadas para receber a competição tomaram nesta segunda-feira (31) decisões divergentes sobre a realização dos jogos. Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul estão entre os que não querem o torneio em seus estádio. Em contrapartida, Amazonas, Mato Grosso e São Paulo não se opuseram às partidas.

A Copa América seria realizada na Argentina e na Colômbia, entre os dias 13 de junho e 10 de junho. A Colômbia, em meio a protestos sociais, disse na semana passada não ter garantias de receber o principal evento de seleções. Na noite do último domingo, a Argentina também desistiu da organização devido à pandemia do novo coronavírus. Assim, em contado com a CBF e o aval do governo federal, o Brasil virou sede ainda que não se tivesse definidos os locais dos jogos.

Arena Pernambuco não deverá receber jogos da Copa América
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Contra os jogos em seus estádios

Pernambuco foi o primeiro Estado a recusar jogos da Copa América. O governador, Paulo Câmara, disse em nota que o “atual estado epidemiológico não permite a realização do evento do porte da Copa América.” A Arena Pernambuco, construída em São Lourenço da Mata para a Copa do Mundo, era um dos prováveis destinos.

A partir daí, o governador Rui Costa, da Bahia, foi às redes sociais para dizer que não aceitará jogos com a presença de público — o que seria uma exigência da Conmebol. A Arena Fonte Nova, que também recebeu jogos do Mundial e da edição da Copa América de 2019, estaria nos planos dos organizadores.


No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra disse que o Estado não recebeu nenhum convite oficial para receber os jogos. Mesmo assim, apesar da Arena Castelão, reformada para a Copa 2014, não se tem hoje “níveis de segurança epidemiológica para a realização do evento”.

Em Minas Gerais, a assessoria do governador Romeu Zema informou que não considera prudente, “diante da possibilidade de uma terceira onda”, a realização do evento no Mineirão.


O Rio Grande do Sul também descartou receber partidas da Copa América. O governador, Eduardo Leite, divulgou nota afirmando que seria “inoportuno realizar a competição”.

A favor de jogos em seus estádios

O governo do Amazonas divulgou nota por meio da Fundação Amazonas de Alto Rendimento que discute protocolos sanitários para que possa receber jogos. A falta de partidas regulares na Arena da Amazônia é uma constante preocupação na administração local.


O Mato Grosso, que recebeu jogos da Copa 2014, se manifestou positivamente para a Copa América. O governador Mauro Mendes entrou em contato com a CBF colocando a Arena Pantanal à disposição para receber as partidas.

Em São Paulo, a Secretaria Estadual do Esporte informou, em nota oficial, que o governo de João Doria “não fará objeção caso a CBF defina São Paulo como um dos locais de jogos da Copa América, desde que protocolos do Plano São Paulo sejam obedecidos.”

'Se for realizado'

Pela manhã, coube à Conmebol anunciar o Brasil como sede da competição de seleções. Segundo a entidade sul-americana, os papéis do governo federal e a CBF foram fundamentais na escolha. No início da noite, o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, colocou a edição brasileira em suspenso.

“É importante destacar que esse evento, se for realizado, não terá público”, disse. “Não há documentos assinados, apenas tratativas.”

Além das cidades que se manifestaram contra e a favor, Brasília e Rio de Janeiro também são cotadas para receber os jogos. Os estádios Mané Garrincha e Maracanã, que inclusive recebeu a final de 2019, devem fazer parte do plano para receber as partidas.

"O Maracanã sempre será a casa da seleção, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] disse que tem ter esse acordo. Amanhã [nesta terça-feira] deve haver uma decisão", disse o governador do Rio, Claudio Castro.

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