Julio Cesar foi goleiro da seleção brasileira entre 2002 e 2014
Reprodução Instagram @juliocesarO ex-goleiro Julio Cesar usou as redes sociais, nesta segunda-feira (27), para negar que teria sido contratado para intermediar uma suposta negociação da CBF com o técnico português Jorge Jesus. O ex-jogador do Flamengo, da Inter de Milão e da seleção brasileira afirmou que não viajou a Lisboa para encontrar o treinador, mas sim que mora na capital portuguesa há alguns anos.
"Quero esclarecer ainda que, primeiramente, ninguém da CBF solicitou a mim qualquer tipo de ajuda ou intermediação nessa direção. Reitero que não sou representante da entidade. Sou apenas um atleta que fez sua carreira profissional na seleção brasileira, onde tenho ótimos amigos", escreveu o ex-jogador.
"Se, em algum momento e em algum dia o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, precisar da minha ajuda em qualquer situação, vou ajudar, porque o futebol brasileiro é a minha paixão. Fato este que não ocorreu até o momento", continuou.
O jornal português Record publicou que Julio Cesar tinha sido incumbido de se encontrar com Jorge Jesus em Portugal durante a pausa para a Data Fifa, com a intenção de discutir a possibilidade de ele treinar a seleção brasileira. O ex-treinador do Flamengo, atualmente no Fenerbahçe, da Turquia, seria uma das alternativas da CBF para a sucessão de Tite, que deixou o comando do Brasil logo após a eliminação da Copa do Mundo do Catar. O favorito ao cargo é o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid.
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Julio Cesar e Jorge Jesus trabalharam juntos no Benfica entre 2014 e 2015. Em sua postagem, o ex-goleiro afirmou ainda que mantém uma ótima relação com o técnico português e o tem como "amigo". Ele foi titular da seleção brasileira nas Copas do Mundo de 2010 e 2014 e teve uma carreira de sucesso na Europa, especialmente com a camisa da Internazionale. Aposentou-se em 2018, aos 39 anos.
Jorge Jesus foi contratado em junho de 2019. Ao fim da temporada, o Flamengo acumulou as taças do Brasileirão e da Copa Libertadores. As boas atuações do time rubro-negro transformaram alguns jogadores em ídolos, como Gabriel Barbosa, Bruno Henrique e Arrascaeta. No ano seguinte, os cariocas se sagraram campeões estaduais e da inédita Supercopa do Brasil. Com a pandemia, o treinador aceitou uma proposta do Benfica e voltou para Portugal, em julho.
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