Fortaleza sonha com Libertadores enquanto vive pesadelo no Brasileirão

O Fortaleza vive um dilema na temporada. Nas oitavas de final da Libertadores, o Leão do Pici empatou por 0 a 0 no duelo de ida, contra o Vélez, da Argentina, na terça-feira (12). Mas, enquanto mantém o sonho de uma boa campanha no torneio continental, a equipe cearense divide suas atenções com o Brasileirão, onde o time do técnico Renato Paiva é 18º colocado, com apenas 15 pontos conquistados até aqui.

Na última rodada, o Fortaleza foi goleado por 5 a 0 contra o Botafogo, em pleno Castelão. E a derrota acachapante no Brasileirão teve reflexos na atuação do time pela Libertadores. Contra o Vélez, os poucos torcedores que acompanharam o jogo do estádio viram um time pouco inspirado, sem confiança, e com erros incomuns num time que nos acostumou a sempre fazer mais com o pouco que tem.

“Jogo típico de Libertadores. Eles vêm jogar no nosso erro, jogaram fechados. Não fomos uma equipe ofensiva como gosto, não giramos a bola. Tudo pela postura do adversário. Nos faltou ofensividade pelas laterais. Não foi uma grande exibição ofensiva”, disse Paiva.

Além disso, o Fortaleza tem sofrido com lesões e saídas precoces. Contra o Botafogo, Gustavo Mancha foi para o chuveiro mais cedo após ser expulso com ajuda do VAR. Já diante do Vélez, Kuscevic e Lucca Prior foram substituídos no meio da partida com dores. Rossetto ainda foi expulso no segundo tempo.

“Inevitável não falar das questões de criatividade. Não gosto de lamentar as ausências de jogadores. É a ausência dos três, não só de uma. E ainda sobre Kuscevic e Lucca Prior, foram substituições forçadas. Trabalhamos com cuidado, mas as lesões estão lá”, finalizou o português.

Enquanto se prepara para o duelo de volta, que acontece em Buenos Aires, na próxima terça-feira (19), às 19h (de Brasília), o Fortaleza tem missão difícil pelo Brasileirão, onde a situação é mais do que crítica. O Leão do Pici visita o Fluminense, em pleno Maracanã, no sábado (16), às 16h (de Brasília).