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BRASILEIRO 2022
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Fifagate: Justiça adia sentença de dirigentes que confessaram propina

José Margulies, Rafael Callejas e Aaron Davidson, que admitiram fraude e lavagem de dinheiro, querem mais tempo para apresentar defesa

Futebol|Adalberto Leister Filho, do R7


Colombiano Luis Bedoya deve ter pena divulgada nesta sexta-feira
Colombiano Luis Bedoya deve ter pena divulgada nesta sexta-feira

Três dirigentes implicados no Fifagate, escândalo que abalou o futebol, pediram mais tempo para apresentar suas defesas e, com isso, suas sentenças só devem sair em outubro no Tribunal de Nova York. É o caso do argentino naturalizado brasileiro José Margulies, do hondurenho Rafael Callejas e do norte-americano Aaron Davidson

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Margulies, 78, também conhecido como José Lázaro, é investigado pelo FBI por fraude, lavagem de dinheiro e por haver negociado pagamentos ilegais na venda de direitos de transmissão da Traffic, empresa do empresário brasileiro J. Hawilla.

Após ser denunciado ante a Justiça dos Estados Unidos, Margulies aceitou pagar uma multa de US$ 9,2 milhões (R$ 30,5 milhões). 

Segundo o jornalista Ken Bensinger, especializado na cobertura dos bastidores do futebol, o trio quer mais tempo para apresentar a defesa após terem se declarado culpados. 

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Com isso, o próximo acusado a ter sua pena estabelecida deve ser Luis Bedoya, ex-presidente da federação colombiana e ex-membro do Comitê Executivo da Fifa, que contou que a Nike ofereceu propina para fechar contrato com a Colômbia. O dirigente admitiu culpa em novembro, ao depor perante o juri de Nova York. Ele contou ter recebido milhões de dólares em propina durante vários anos. Sua sentença deve ser definida até sexta-feira (6), a não ser que seus advogados peçam alguma prorrogação. 

Entre os brasileiros, o próximo a receber sentença deve ser o brasileiro J. Hawilla, dono da Traffic. O empresário, que retornou ao Brasil em fevereiro, colaborou com a Justiça norte-americana gravando vários dirigentes do futebol da América, o que pode fazer com que diminua sua pena. J. Hawilla também aceitou pagar uma multa de US$ 151 milhões (pouco mais de R$ 475 milhões) após admitir culpa por extorsão, fraude, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. Sua sentença deveria ser divulgada em 23 de abril, mas foi adiada para outubro. 

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