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Ex-técnico da seleção feminina de futebol da Venezuela é declarado culpado por abuso sexual 

Federação Venezuelana de Futebol considerou que Kenneth Zseremeta estuprou uma jogadora e promoveu assédio físico e psicológico

Futebol|Do R7


Kenneth Zseremeta, ex-técnico da seleção feminina da Venezuela
Kenneth Zseremeta, ex-técnico da seleção feminina da Venezuela

A Federação Venezuelana de Futebol (FVF) informou nesta sexta-feira (8) que, por meio de sua Comissão de Ética, declarou culpado o ex-técnico da seleção feminina Kenneth Zseremeta, a quem 24 jogadoras acusam de abusar sexualmente de uma delas e de tê-las submetido a assédio físico e psicológico.

Segundo nota da FVF, publicada em seu site, após denúncia feita pelas atletas da equipe feminina, a Comissão de Ética considerou Zseremeta “culpado de violar os artigos 23 (não discriminação) e 24 (proteção da integridade física e mental ) do Código de Ética da Fifa e os artigos 9, 13 e 27 dos Estatutos da Federação".

Além disso, a sentença proíbe por um período de 20 anos sua participação em qualquer tipo de atividade relacionada ao futebol na Venezuela.

Da mesma forma, o ex-assistente técnico William Pino foi considerado culpado de violar o artigo 24 do Código de Ética da Fifa e o artigo 13 dos Estatutos da FVF. Como punição, a organização proibiu Pino de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol por oito anos.

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No último dia 5 de outubro, 24 jogadoras de futebol venezuelanas denunciaram Zseremeta por abuso e assédio sexual. "Nós, jogadoras da seleção venezuelana de diferentes processos, decidimos quebrar o silêncio para evitar que situações de abuso e assédio físico, psicológico e sexual causados ​​pelo técnico de futebol Kenneth Zseremeta façam mais vítimas no futebol feminino e no mundo" , destacou um comunicado publicado no Twitter pela atleta Deyna Castellanos.

As jogadoras relataram que, "de 2013 a 2017, surgiram inúmeros incidentes em torno da figura do treinador Zseremeta, sendo os mais comuns abusos físicos e psicológicos durante os treinos".

No texto, explicaram ainda que, em 2020, uma delas “confessou ter sido abusada sexualmente desde os 14 anos pelo treinador”, uma situação que perdurou até que ele foi demitido, em 2017. Por sua parte, o Ministério Público venezuelano também abriu hoje uma investigação contra Zseremeta e Pino, segundo informou o procurador-geral do país, Tarek William Saab. 

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