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Dois torcedores do Boca são detidos por racismo e um por apologia do nazismo

A fiança imposta aos autores de injúria racial é de R$ 20 mil; já o crime de apologia é inafiançável

Futebol|Do R7, com informações do Lance!

Três torcedores do Boca Juniors-ARG foram detidos em flagrante por crimes cometidos durante o empate em 0 a 0 da equipe argentina com o Corinthians pela Libertadores. Dois deles foram flagrados realizando atos racistas, enquanto um efetuou um gesto nazista, todos feitos em direção à torcida corintiana.

A dupla que cometeu crime de injúria racial teve arbitrada pelo delegado César Saad uma fiança de R$ 20 mil, quase sete vezes maior à que o torcedor xeneize Leonardo Ponzo teve que pagar ao imitar um macaco em direção aos corintianos, no encontro entre Timão e Boca, no último dia 26 de abril, pela fase de grupos da Liberta.

A iniciativa de inflacionar o valor foi do delegado César Saad, que tomou a postura por conta da reincidência do ato de torcedores de equipes sul-americanas contra os brasileiros nesta edição da Libertadores.

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A dupla será levada à sede do Departamento de Operações Estratégicas (Dope) e caso não pague a fiança em 24 horas será levada a um juiz, que decidirá se eles continuarão presos ou responderão ao processo em liberdade.

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Um dos detidos por racismo é argentino, mas vive no Brasil. Ele é morador de rua. O outro é residente na Argentina.

O torcedor flagrado ao fazer um sinal de saudação nazista alegou que havia mandado um beijo em direção aos torcedores adversários. Inicialmente ele seria liberado, mas a polícia voltou atrás e decidiu autuá-lo por crime de apologia, que é inafiançável.

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Outros três torcedores foram levados ao posto do Jecrim (Juizado Especial Criminal), espécie de delegacia montada dentro do estádio, mas deverão ser soltos por ausência de provas substanciais. Eles não tiveram registros de imagem obtidos pela polícia.

Um torcedor que foi flagrado em vídeo filmado por corintianos fugiu e não foi encontrado.

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Este é o terceiro jogo consecutivo entre as duas equipes em que há um ato racista praticado por argentinos. A Conmebol prometeu endurecer as punições em episódios como esses. A entidade sul-americana ainda não se manifestou.

Antes mesmo de a bola rolar, um caso fora de campo já havia sido notícia. O ônibus que levava a delegação do Boca Juniors para o estádio foi apedrejado. Uma janela foi quebrada, mas ninguém ficou ferido.

Relembre todos os casos de racismo contra brasileiros em 2022

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