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BRASILEIRO 2022

Dirigente acusado de abuso sexual no Paraguai tem prisão pedida

Promotoria vê evidência de exploração sexual de jogadores por Antonio González, de time de futebol amador Rubio Ñu, de Luque, no interior do país

Futebol|Adalberto Leister Filho, do R7

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Antonio González, dirigente do clube amador Rubio Ñu, de Luque, no Paraguai, acusado de tráfico de pessoas e exploração sexual, teve pedida a prisão pela promotora Teresa Martínez. O Ministério Público encontrou evidências contra González, que teve fotos íntimas com Bernardo Caballero, de 25 anos, ex-jogador do clube, vazadas na internet. 

Após as fotos vazarem, González publicou um vídeo acusando Caballero de extorsão para conseguir sua liberação como jogador da equipe. 

O caso ganhou repercussão internacional após ser comentado por ídolos da seleção paraguaia, como os ex-goleiros Chilavert e "Gato" Fernández e o ex-meia Romerito, ídolo do Fluminense nos anos 80, que inclusive mora em Luque.

Outro a se manifestar foi Rogélio Delgado, presidente da Associação dos Jogadores de Futebol do Paraguai, que pediu punição exemplar para o cartola. 


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Tráfico de pessoas


Segudo a acusação, González recrutava jogadores pelo interior do país para se transferir para Loque com a promessa de torná-los jogadores profissionais. Por conta disso, os jovens assinavam um contrato com o Rubio Ñu para atuar na Liga Luqueña de Futebol, uma filial da União do Futebol do Interior (UFI), órgão da Associação Paraguaia de Futebol. 

Para o efeito, as vítimas assinaram um contrato, assinado para o clube e servido como um passe para eles na Liga Luqueña de Fútbol, ​​uma filial da UFI (União do Futebol do Interior) da APF (Associação Paraguaia de Futebol).A partir daí, o dirigente coagia os jogadores. 


"Quando você trabalha sob coação, medo e recebe pedidos de natureza sexual se configura tráfico de pessoas para exploração sexual", afirmou a promotoria. 

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Novas denúncias

Após o vazamento das fotos de González com Caballero, outras denúncias começaram a aparecer. Uma delas foi feita por Fermin Morínigo, de 19 anos, que afirmou, em depoimento, ter sido vítima do dirigente por vários anos. 

Segundo o depoimento, Morínigo era obrigado conceder favores sexuais se quisesse lugar no time. Os jogadores também sofriam agressões físicas caso se recusassem a atender os desejos de González. O jovem afirmou que chegou a receber socos e tapas do dirigente antes de conseguir deixar o clube. 

Pornografia infantil

Além da acusação de exploração sexual, pesa contra Martínez um inquérito por posse e produção de pornografia infantil. O material apreendido no Rubio Ñu estão sendo analisados pela polícia. Há versões de que González gravava vídeos com os jogadores. 

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