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Treinador da Zâmbia é investigado por abuso sexual contra jogadora na Copa Feminina

Bruce Mwape é acusado de apalpar seio de uma das atletas durante treino; Fifa confirma a investigação 

Copa do Mundo|Do R7

Mwape comanda a seleção feminina da Zâmbia desde 2018
Mwape comanda a seleção feminina da Zâmbia desde 2018

A Fifa abriu uma investigação contra o treinador da seleção feminina da Zâmbia, Bruce Mwape, acusado de abuso sexual contra uma das jogadoras do elenco.

Segundo relato de outras atletas que presenciaram a cena, Mwape tocou os seios de uma das jogadoras dois dias antes do último jogo do time pela fase de grupos. As informações são do The Guardian.

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Na última segunda-feira (31), a Zâmbia venceu a Costa Rica por 3 a 1, em sua despedida do Mundial. Após perder as duas primeiras partidas por 5 a 0, a seleção africana terminou em terceiro lugar do Grupo C, com 3 pontos — atrás de Japão e Espanha.

O elenco decidiu esperar o fim da participação no torneio para denunciar o treinador, por medo de sofrer represálias e não disputar a última parte da fase de grupos.


A entidade máxima do futebol confirmou ter recebido a denúncia, embora alegue não poder fornecer nenhum detalhe.

"Podemos confirmar que uma reclamação em relação ao time nacional da Zâmbia foi recebida e está sendo investigada. Não podemos fornecer detalhes de uma investigação em andamento por razões óbvias de confidencialidade.


“A Fifa recebe qualquer alegação de má conduta com extrema seriedade e possui um processo claro em vigor para qualquer pessoa no futebol que queiraa reportar um incidente.”

Até o momento, a FAZ (Associação de Futebol da Zâmbia) e o treinador não se pronunciaram sobre o tema.

No cargo desde 2018, o treinador, de 63 anos, já é alvo de outra investigação, sobre suposto abuso sexual cometido em concentrações da seleção feminina.

“Se ele [Mwape] quer dormir com alguém, você tem que dizer sim. É normal que o treinador durma com jogadoras do nosso time”, disse uma das atletas, sob condição de anonimato, ao tabloide. Fontes afirmam que as jogadoras sofrem ameaças para se calar sobre essas situações.

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