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Se o Brasil jogar como no 1º tempo, dá para encarar e vencer todos. Já do jeito que atuou na etapa final...

Em um primeiro tempo primoroso, Brasil faz quatro gols de cara, deixa os coreanos tontos e volta para a prateleira dos favoritos, ao lado de França, Argentina, Inglaterra, Holanda e Espanha

Copa do Mundo|Eduardo Marini, do R7

No massacre da primeira etapa, até Tite caiu na dança do pombo com Richarlison
No massacre da primeira etapa, até Tite caiu na dança do pombo com Richarlison No massacre da primeira etapa, até Tite caiu na dança do pombo com Richarlison

Como jogou no primeiro tempo, dá para encarar Croácia, Argentina, Holanda, Inglaterra e o que mais vier. No segundo, nem tanto...

O Brasil desembarcou todo pimpão no Catar. Moral no teto, liderança nas apostas. Fez 2 a 0 na Sérvia, livrou-se do ferrolho suíço com 1 a 0, não tomou gol e se classificou com seis pontos logo na primeira rodada.

Enquanto isso, os franceses, atuais campeões, viam a confiança diluir com o time — literalmente um time — de contundidos nas semanas e meses anteriores ao início do Mundial. Um ataque impiedoso do azar que tirou de combate até mesmo Karin Benzema, o melhor do mundo.

E argentinos, embalados por 36 jogos de invencibilidade, escorregaram feio na estreia, com a derrota para a Arábia Saudita, e, pior, a atuação insossa de quem los hermanos mais esperam: o gênio Lionel 'La Pulga' Messi.

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Mas o mundo gira, e a roda gigante idem. A Inglaterra chegou aos 12 gols, Argentina e Messi voltaram a ser Argentina e Messi, a molecada da Espanha mostrou um futebol leve e bonito.

E a França de Kylian Mbappé... bem, Kylian Mbappé, o jogador mais caro do planeta na atualidade, resolveu que os franceses não deveriam sentir saudade de Benzema nesta Copa.

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A seleção da França está batendo uma bola bonita, mas Mbappé está jogando o finíssimo. Neste momento, está na dianteira até mesmo de Messi — e a boa distância de Neymar — na disputa particular para ser o craque da Copa.

Bom, mas e aí? Aí é o seguinte: tudo isso para dizer que o Brasil, que desembarcou como favorito, tinha claramente perdido espaço em relação aos concorrentes.

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Diante da chuva de bolas inglesas, argentinas, francesas e espanholas nas redes adversárias, até mesmo as duas vitórias iniciais, sem tomar gols, mereceu questionamentos importantes.

O maior deles é que a seleção brasileira estava perdendo uma barbaridade de gols na Copa. Precisou finalizar 58 vezes para marcar três tentos, ou 19,3 vezes para fazer cada um deles. É muito para um grupo como este, considerado muito talentoso.

Mas, se atuar como no primeiro tempo contra a Coréia do Sul — compacto, marcando com extrema agressividade, remontando-se em campo rapidamente após recuperar a bola —, a seleção terá condição de encarar, para ganhar, Croácia, Argentina, Holanda, Inglaterra, Espanha, França, Portugal e quem mais puder ou vier nesse Mundial.

Na primeira etapa, foram dez chutes a gol do Brasil, seis deles no alvo e quatro gols. No jogo todo, chutou 18 vezes a gol, menos do que precisava até então para marcar um único gol. E, com os 18 chutes, marcou quatro.

Um dia ruim numa copa pode significar o fim. Mas, se atuar como no primoroso primeiro tempo contra a Coréia do Sul, dá para voltar a confiar no hexa.

Se for como no segundo, nem tanto.

Questão de postura. É só escolher.

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