Futebol Comissão de Arbitragem concorda com anulação de gol de Paulinho, do Vasco, contra o Palmeiras

Comissão de Arbitragem concorda com anulação de gol de Paulinho, do Vasco, contra o Palmeiras

Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Péricles Bassols, gerente de VAR, e Giuliano Bozzano, gerente técnico, analisaram minuciosamente a jogada

  • Futebol | Do R7

Resumindo a Notícia

  • Especialistas concordam que o gol foi bem anulado.
  • O impedimento de Vegetti foi bem marcado.
  • Por três motivos, a jogada é considerada desde a cabeçada de Vegetti até o chute de Paulinho.
  • O protocolo do VAR caracteriza sequência de ataque.
Comissão de Arbitragem explica anulação do gol de Paulinho

Comissão de Arbitragem explica anulação do gol de Paulinho

Reprodução/CBF TV

No programa Papo de Arbitragem da CBF, desta terça-feira (29), Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, Péricles Bassols, gerente de VAR, e Giuliano Bozzano, gerente técnico, analisaram a polêmica anulação do gol de Paulinho, do Vasco, no jogo contra o Palmeiras, no último domingo (27).

A entidade divulgou os áudios do VAR e explicou a decisão de Wilton Pereira Sampaio, que, após a análise da arbitragem de vídeo, marcou o impedimento de Vegetti no início do lance e anulou o gol. 

Os especialistas apontaram quatro motivos que sustentam a decisão do técnico. O primeiro é que Vegetti, que estava com o pé à frente (impedido), participa da jogada quando cabeceia e, depois, toca a bola. 

Outra questão é que, segundo o protocolo do VAR, a sequência de ataque não termina quando a equipe defensora afasta a bola. Ele exige que ela seja completamente retirada dos arredores da área e esteja sob posse da defesa. 

Compartilhe esta notícia no WhatsApp
Compartilhe esta notícia no Telegram

Portanto, quando Richard Ríos afasta a bola mas ela permanece perto da área do Palmeiras e é dominada por Paulinho, do Vasco, o ataque continua, e não se inicia "um novo". 

Ríos também estava sob pressão quando afastou a bola, e o VAR só considera início de uma nova jogada quando o defensor não está. 

Esses pontos (impedimento, bola perto da área, defensor sob pressão e falta de posse do Palmeiras após afastamento) sustentam que a sequência de ataque deve ser considerada desde a cabeçada de Vegetti até o chute de Paulinho — não só apenas a jogada de fora da área. Assim, o pé à frente do atacante anula, corretamente, o gol.

Veja sete curiosidades sobre as decisões da Sul-Americana e da Libertadores

Últimas