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CBF: dirigentes já articulam candidatura para substituir Caboclo

Mais cotado para se candidatar é o vice Castellar Modesto Guimarães Neto, de 38 anos, que representa Minas Gerais

Futebol|Eugenio Goussinsky, do R7

Feldman continua no cargo de secretário-geral
Feldman continua no cargo de secretário-geral Feldman continua no cargo de secretário-geral

O advogado mineiro Castellar Modesto Guimarães Neto, de 38 anos, tem sido um nome de consenso para substituir Rogério Caboclo na presidência da CBF, caso o atual presidente seja definitivamente desvinculado do cargo após o seu afastamento de 30 dias.

Com um perfil jovem, inserido na área do Direito e com um discurso que valoriza a história e a tradição mineiras, Neto caiu nas graças do secretário-geral da entidade, Walter Feldman, que teria se tornado um articulador de sua candidatura.

Irritado com as movimentações de Feldman, Caboclo, assim que foi afastado de suas funções como presidente da CBF, demitiu o secretário-geral, mas o presidente interino da entidade, Coronel Nunes, revogou a demissão.

A chegada de Neto à presidência, com mandato até 2023 seria, na visão de seus apoiadores, uma maneira de mudar o estilo da presidência da CBF.

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Quem o defende acredita que Neto se mostra desvinculado dos vícios na gestão da entidade, que, nos últimos anos, teve três presidentes banidos do futebol e outro, Caboclo, afastado após ser acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária.

Neto é um advogado atuante em Minas Gerais e deu continuidade a uma tradição familiar. Seu avô, Castellar Modesto Guimarães atuou como Procurador de Justiça, presidente da Associação Mineira do Ministério Público e corregedor-geral do Ministério Público entre os anos 50 e 60.

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Seu pai, Castellar Modesto Guimarães Filho foi, entre outros, procurador de Justiça de Minas Gerais. Ligado à gestão de Alexandre Kalil na presidência do Atlético-MG, se tornou presidente do Conselho do clube.

Neto também ingressou no futebol ao se tornar assessor jurídico do presidente Kalil no clube.

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Entre 2014 e 2018, foi presidente da Federação Mineira de Futebol e, em 2018, passou a representar Minas Gerais na CBF, ao se tornar um dos vice-presidentes, também com o apoio de Feldman.

Pelo estatuto da CBF, em caso de vacância no cargo de presidente, apenas os oito vice-presidentes da entidade podem ser candidatos a assumir a função até o fim do mandato.

Três dos últimos quatro presidentes da CBF foram banidos do futebol

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