Calleri possui minutos suficientes para ser comprado pelo São Paulo

Contrato explica que, caso atacante entre em campo 30% dos minutos disputados no ano, precisará ser comprado em definitivo

Futebol|Do Live Futebol BR

19/04/2022 - 17h30 (Atualizado em 03/04/2024 - 21h18)

O São Paulo já tem traçado um plano para comprar Calleri em definitivo após o fim de seu vínculo por empréstimo em dezembro de 2022.

O contrato do jogador diz que, caso ele entre em campo 30% de todos os minutos que o Tricolor fizer no ano, o clube paulista será obrigado a desembolsar 3 milhões de dólares (cerca de R$13.96 milhões na cotação atual) pelo jogador em definitivo, e os números favorecem para que essa compra ocorra.

Calleri chegou ao clube em setembro de 2021, e desde então o São Paulo esteve 4225 minutos em campo. De toda essa minutagem, o argentino esteve presente em 2420 minutos, ou seja, mais que a metade.

Com isso, ele disputou 57.2% de todas as partidas do Tricolor Paulista - porcentagem que faria valer a cláusula de compra. Apesar disso, o contrato diz que esse percentual precisa ser referente a todas as partidas do jogador até o fim de seu vínculo em dezembro.

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De qualquer maneira, Calleri vem sendo um dos grandes destaques do São Paulo na temporada. No Campeonato Paulista foi artilheiro do time com oito gols, e vice-artilheiro do torneio no geral. Até o momento balançou as redes 12 vezes em 19 partidas, correspondendo a expectativa do clube no jogador. Portanto, ao que tudo indica, ele continuará sendo utilizado pelo técnico Rogério Ceni, o que obrigará o São Paulo a comprá-lo em definitivo no final do ano.

O time do Morumbi entra em campo novamente nesta quarta-feira (20), contra o Juventude, pela Copa do Brasil, e Calleri estará à disposição de Ceni para o confronto. Caso entre em campo, diminuirá ainda mais os minutos que precisa para permanecer no Tricolor.

Empresa de Piqué é acusada de receber R$ 120 mi para levar Supercopa à Arábia

Segundo o jornal El Confidencial, a Federação Espanhola de Futebol (Reef, na sigla em espanhol) teria negociado uma comissão de 24 milhões de euros (cerca de R$ 120 milhões) para a Kosmos, empresa de eventos esportivos comandada por Gerard Piqué, zagueiro do Barcelona, para que organizasse e levasse a Supercopa da Espanha à Arábia Saudita

Segundo documentos colhidos pela reportagem, que incluem troca de mensagens entre o jogador e Luis Rubiales, presidente da entidade, a Reef recebeu 40 milhões de euros (R$ 200 milhões) por cada edição da Supercopa organizada no Oriente Médio

Barcelona's Spanish defender Gerard Pique kicks the ball during the Spanish league football match between Sevilla FC and FC Barcelona at the Ramon Sanchez Pizjuan stadium in Seville on February 27, 2021.
CRISTINA QUICLER / AFP

"A série de arquivos revela, entre outros escândalos, que Piqué teve um papel decisivo nas negociações para a realização da Supercopa na Arábia Saudita e teve ao longo desse processo um tratamento privilegiado por parte de Rubiales por motivos não esclarecidos", afirmou o El Confidencial

Até o momento, três edições foram disputadas na Arábia Saudita — em 2020, 2021 e 2022 —, com duas conquistas do Real Madrid e uma do Athletic Bilbao

Antes da primeira temporada, Rubiales confirmou que a Kosmos havia participado das negociações, porém disse que a Reef não fez nenhum pagamento diretamente à empresa de Piqué

Em sua defesa, a Reef afirmou que "as informações não trazem nada de novo ao que foi publicado em 2019. Todos os números da operação foram apresentados, explicados e respaldados pela Assembleia do Futebol"

Caso o pagamento direto à Kosmos seja confirmado, isso infringirá o código de ética da federação

"Faz parte de uma campanha de perseguição e descrédito a que já estamos acostumados", explicou um dirigente da federação citado pelo jornal espanhol Marca

Na última quinta-feira, a entidade já havia comunicado que tinha sido vítima de uma "ação criminal organizada e dirigida à posterior revelação de segredos mediante a distribuição de documentação confidencial com uma clara intenção espúria", além de afirmar que as conversas haviam sido "subtraídas" e tiradas do contexto completo

Segundo o jornal El Confidencial, a Federação Espanhola de Futebol (Reef, na sigla em espanhol) teria negociado uma comissão de 24 milhões de euros (cerca de R$ 120 milhões) para a Kosmos, empresa de eventos esportivos comandada por Gerard Piqué, zague...