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BRASILEIRO 2022

Brasileiro questiona retirada de 'spray do juiz' de regras do futebol

Embora Heine Allemagne detenha a patente do spray no Brasil desde 2000, Fifa não reconheceu até hoje seu direito de ser reconhecido como inventor

Futebol|Do R7

Spray para marcação de barreiras foi utilizado no futebol durante anos
Spray para marcação de barreiras foi utilizado no futebol durante anos

Tido como um dos itens básicos no futebol profissional nos últimos anos, o spray para demarcação de barreira continua causando polêmicas. O brasileiro Heine Allemagne, inventor do utensílio, entrou com um novo processo contra a Fifa nesta sexta-feira (5), cobrando reconhecimento.

Segundo seus advogados, o spray, que chegou a ser incluído no livro de regras do futebol de 2016/2017 com equipamento do árbitro. No entanto, “as versões de 2018/2019 e 2020/2021 do mesmo documento suprimiram silenciosamente tal previsão”, informa o documento emitido pelos advogados de Heine.

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O empresário, por meio da Spuni (nome da empresa que detém a patente do spray), questiona a atitude da Fifa: “Tal situação ainda mostra que o regramento máximo do futebol está sendo alterado de maneira silenciosa e estranha ao comportamento histórico e protocolar do IFAB/FIFA, sem qualquer publicidade, tendo como norte somente os seus próprios interesses, causando prejuízos a terceiros, como a SPUNI, e também à integridade e à reputação do esporte.”

Heine Allemagne detém a patente do spray no Brasil desde 2000, mas nunca obteve o reconhecimento da entidade: “A Fifa não reconheceu até hoje seu direito fundamental de ser reconhecido o inventor dessa ferramenta que revolucionou o futebol e tampouco respeitou os direitos decorrentes dessa patente. A Fifa também descumpriu os compromissos que assumiu com a SPUNI sobre o spray. Não bastasse, com claro intuito de retaliação, a Fifa ingressou na Justiça para impugnar a patente que foi concedida pelo INPI à SPUNI há quase 20 anos – a qual foi confirmada em outras duas oportunidades por aquele escritório oficial de patentes e por diversos outros países.”


Ele busca na Justiça o reconhecimento de seus direitos desde 2017.

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